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Política energética da UE sofre em meio à crise econômica

A crise econômica deu mais tempo para a Europa lidar com os problemas do pouco confiável e dispendioso setor energético

Os problemas econômicos da União Europeia reduziram drasticamente a demanda por energia, o que significa que o mercado apresenta um excesso de oferta no momento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 13h33.

Bruxelas - A crise econômica deu mais tempo para a Europa lidar com os problemas do pouco confiável e dispendioso setor energético, mas elevou o risco de que ninguém assuma a conta de 1 trilhão de euros para melhorar a rede de fornecimento, revelou um novo relatório.

Os problemas econômicos da União Europeia reduziram drasticamente a demanda por energia, o que significa que o mercado apresenta um excesso de oferta no momento. No entanto, isso também deixa importantes serviços públicos com pouco dinheiro em caixa.

"Sem o motor do crescimento, o tradicional saque nos balanços dos principais serviços públicos europeus para financiar o crescimento da energia não é mais factível", disse a consultoria internacional de energia, IHS CERA, em seu relatório "O Indispensável Investimento em Energia".

Supondo um retorno para crescimento econômico, o relatório estimou que cerca de 750 bilhões de euros serão necessários na próxima década para a geração de energia, 90 bilhões de euros para linhas de transmissão, e aproximadamente 150 bilhões de euros para novas capacidades de fornecimento de gás e transmissão.

Esforços para separar dinheiro da União Europeia para obras de infraestrutura estratégia, que atrairiam mais investimentos estrangeiros, têm sido prejudicados por discussões sobre o orçamento 2014-20 do bloco.

O planejamento de uso dos 50 bilhões de euros (65,8 bilhões de dólares) destinados a energia, transporte e rede de telecomunicações foi cortado para menos de 30 bilhões de euros.

A Comissão Europeia iniciou um debate na semana passada sobre uma nova década de políticas energéticas a serem seguidas até 2020 para atingir as metas da UE de obter 20 por cento de seu total energético de fontes renováveis, cortar suas emissões de gás carbônico em 20 por cento ante os níveis registrados em 1990, e melhorar suas eficiência energética em 20 por cento.

Considerando que o meio ambiente estava no topo da agenda quando os líderes políticos definiram inicialmente as metas de energia renovável para 2020 em 2007, o custo é agora a prioridade.

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Os problemas econômicos da União Europeia reduziram drasticamente a demanda por energia, o que significa que o mercado apresenta um excesso de oferta no momento. No entanto, isso também deixa importantes serviços públicos com pouco dinheiro em caixa.

"Sem o motor do crescimento, o tradicional saque nos balanços dos principais serviços públicos europeus para financiar o crescimento da energia não é mais factível", disse a consultoria internacional de energia, IHS CERA, em seu relatório "O Indispensável Investimento em Energia".

Supondo um retorno para crescimento econômico, o relatório estimou que cerca de 750 bilhões de euros serão necessários na próxima década para a geração de energia, 90 bilhões de euros para linhas de transmissão, e aproximadamente 150 bilhões de euros para novas capacidades de fornecimento de gás e transmissão.

Esforços para separar dinheiro da União Europeia para obras de infraestrutura estratégia, que atrairiam mais investimentos estrangeiros, têm sido prejudicados por discussões sobre o orçamento 2014-20 do bloco.

O planejamento de uso dos 50 bilhões de euros (65,8 bilhões de dólares) destinados a energia, transporte e rede de telecomunicações foi cortado para menos de 30 bilhões de euros.

A Comissão Europeia iniciou um debate na semana passada sobre uma nova década de políticas energéticas a serem seguidas até 2020 para atingir as metas da UE de obter 20 por cento de seu total energético de fontes renováveis, cortar suas emissões de gás carbônico em 20 por cento ante os níveis registrados em 1990, e melhorar suas eficiência energética em 20 por cento.

Considerando que o meio ambiente estava no topo da agenda quando os líderes políticos definiram inicialmente as metas de energia renovável para 2020 em 2007, o custo é agora a prioridade.

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