Petrobras não precisa de injeção de capital, diz Barbosa
O ministro disse que não vê necessidade de injeção de capital na Petrobras, avaliando que essa seria uma "medida extrema"
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 16h57.
Brasília - O ministro da Fazenda , Nelson Barbosa , afirmou nesta terça-feira que não vê necessidade de injeção de capital na Petrobras, avaliando que essa seria uma "medida extrema" e que a situação está "longe disso".
Questionado em teleconferência com a imprensa internacional sobre uma eventual ajuda do governo à estatal, Barbosa afirmou que a reestruturação da companhia ainda está em andamento, mas que a petroleira conseguirá lidar com seus negócios.
A respeito de eventual mudança na meta de superávit primário de 2016 que foi aprovada pelo Congresso, de 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o ministro afirmou que não há no momento discussão sobre adoção de banda para o alvo de economia para pagamento de juros da dívida pública.
Quando ainda comandava o Planejamento, Barbosa defendeu a possibilidade de abatimentos à meta que, na prática, poderiam reduzir o esforço fiscal a zero. A proposta de deduções foi endossada pelo Planalto, mas não ganhou o aval do Legislativo.
A posição do ministro em direção a um maior relaxamento no esforço de reequilíbrio das contas públicas foi, inclusive, um dos fatores que alimentaram a desconfiança do mercado com sua nomeação para a Fazenda no lugar de Joaquim Levy.
PEDALADAS
Barbosa afirmou também nesta terça-feira que a forma de pagamento das chamadas pedaladas fiscais --atrasos no repasse da União a bancos públicos para cobrir subvenções e subsídios-- ainda está sendo estudada, e que uma decisão sairá na próxima semana.
"Planejamos pagar o máximo que pudermos", disse a respeito das dívidas que somam 57 bilhões de reais.
O ministro afirmou que não há decisão se o Tesouro fará emissões para financiar essa quitação ou se serão utilizados recursos da Conta Única do Tesouro Nacional, que é mantida no Banco Central, e que contava com 812 bilhões de reais no fim de novembro. Seja qual for a opção, ela não terá impacto sobre os mercados monetários, acrescentou o ministro.
Mais cedo, o Tesouro indicou que deve utilizar o colchão de liquidez existente para pagar as pedaladas, ao invés de fazer novas emissões. Por esse caminho, a dívida pública federal não seria afetada com o pagamento das pedaladas.
Brasília - O ministro da Fazenda , Nelson Barbosa , afirmou nesta terça-feira que não vê necessidade de injeção de capital na Petrobras, avaliando que essa seria uma "medida extrema" e que a situação está "longe disso".
Questionado em teleconferência com a imprensa internacional sobre uma eventual ajuda do governo à estatal, Barbosa afirmou que a reestruturação da companhia ainda está em andamento, mas que a petroleira conseguirá lidar com seus negócios.
A respeito de eventual mudança na meta de superávit primário de 2016 que foi aprovada pelo Congresso, de 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o ministro afirmou que não há no momento discussão sobre adoção de banda para o alvo de economia para pagamento de juros da dívida pública.
Quando ainda comandava o Planejamento, Barbosa defendeu a possibilidade de abatimentos à meta que, na prática, poderiam reduzir o esforço fiscal a zero. A proposta de deduções foi endossada pelo Planalto, mas não ganhou o aval do Legislativo.
A posição do ministro em direção a um maior relaxamento no esforço de reequilíbrio das contas públicas foi, inclusive, um dos fatores que alimentaram a desconfiança do mercado com sua nomeação para a Fazenda no lugar de Joaquim Levy.
PEDALADAS
Barbosa afirmou também nesta terça-feira que a forma de pagamento das chamadas pedaladas fiscais --atrasos no repasse da União a bancos públicos para cobrir subvenções e subsídios-- ainda está sendo estudada, e que uma decisão sairá na próxima semana.
"Planejamos pagar o máximo que pudermos", disse a respeito das dívidas que somam 57 bilhões de reais.
O ministro afirmou que não há decisão se o Tesouro fará emissões para financiar essa quitação ou se serão utilizados recursos da Conta Única do Tesouro Nacional, que é mantida no Banco Central, e que contava com 812 bilhões de reais no fim de novembro. Seja qual for a opção, ela não terá impacto sobre os mercados monetários, acrescentou o ministro.
Mais cedo, o Tesouro indicou que deve utilizar o colchão de liquidez existente para pagar as pedaladas, ao invés de fazer novas emissões. Por esse caminho, a dívida pública federal não seria afetada com o pagamento das pedaladas.