Exame Logo

Petrobras inicia nova fase para venda de campos de produção de petróleo em Sergipe

O Polo Carmópolis compreende 11 concessões de produção terrestres, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo e gás natural

Petrobras: ações da estatal registravam queda de cerca de 20% (Dado Galdieri/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 10h41.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2021 às 10h51.

A Petrobras informou o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres, com instalações integradas, localizadas no Estado de Sergipe, denominados conjuntamente de Polo Carmópolis.

Conheça o maior banco de investimentos da América Latina e invista com os melhores assessores

Veja também

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de 'due diligence' e para o envio das propostas vinculantes.

O Polo Carmópolis compreende 11 concessões de produção terrestres, localizadas em diferentes municípios do Estado de Sergipe, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo e gás natural.

Também fazem parte do Polo Carmópolis, o Polo Atalaia, que contém, dentre outros ativos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo) e o Oleoduto Bonsucesso-Atalaia, que escoa a produção de óleo das concessões até o Tecarmo.

No ano de 2020, a produção média do Polo Carmópolis foi de cerca de 10 mil barris de óleo por dia e de 67 mil m3/dia de gás. A Petrobras é a operadora nesses campos, com 100% de participação.

A estatal reitera que a divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018. "Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos", diz.

Acompanhe tudo sobre:Indústria do petróleoPetrobrasSergipeVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame