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Paliativos não resolvem, diz ministro dos Transportes

Serviços de manutenção não são suficientes para recuperar as estradas brasileiras, que chegam a ter 50 anos de idade

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h27.

As estradas brasileiras carecem de uma reforma completa, e não de paliativos, prática que se tornou comum nos últimos 12 anos. O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, disse ontem (2/6) em São Paulo que serviços de manutenção, ou "tapa-buracos", não são suficientes para recuperar as rodovias brasileiras muitas delas com até 50 anos de vida. O tempo indicado, segundo o ministro, é de 12 anos.

"Com o passar do tempo, essas rodovias vão se estragando na sua base, sendo necessário construí-las de novo praticamente", disse o ministro, que participou do encerramento do II Seminário de Logística, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), durante a feira Intermodal South América.

Os investimentos têm sido realizados, mas Nascimento admite que o montante é insuficiente. "Você não consegue recuperar o que deixaram de fazer em 15 anos em um ano, não tem jeito", disse. Segundo ele, não fossem os gargalos na infra-estrutura, os produtos brasileiros poderiam ter um preço mais competitivo no mercado externo.

Nascimento garantiu que esta não é apenas uma preocupação do Ministério dos Transportes, é prioridade também para a equipe econômica do governo. "O presidente trata disso quase que diariamente", afirmou.

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