País será 6º maior produtor de petróleo até 2035, diz Graça
Segundo a executiva, paós deverá ter 6,1% de participação no mercado global da commodity
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2014 às 10h53.
Rio - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster , afirmou na manhã desta segunda-feira, 02, em seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV), que as análises internas da empresa indicam que o País chegará a 2035 como o sexto maior produtor de petróleo do mundo, com participação de 6,1% no mercado global.
Segundo a executiva, as estimativas são semelhantes às previsões de organizações independentes e internacionais.
"Verificamos um crescimento bastante relevante, visto não só pela Petrobras, mas também pelos seus provisores. E isso é importante para o desenvolvimento do País e da economia", afirmou Graça Foster.
A executiva reafirmou a expectativa de ampliar a produção, a partir de 2020, para 4,2 milhões de barris diários. A partir desta meta, segundo ela, o crescimento depende de questões econômicas e do ritmo dos leilões no País.
"Há indefinição de algumas questões especialmente econômicas, e no Brasil, do ritmo dos leilões realizados pela ANP, seja pelo regime de partilha, seja pelo regime de concessão", afirmou a executiva.
Pré-sal
Graça afirmou que cerca de 30% das atuais reservas provadas do País estão, hoje, no pré-sal. A executiva também destacou que, nas áreas em que ainda não há certificação, a exploração em alta profundidade pode ser responsável por 57% das novas reservas.
"Temos que ter nossas reservas mapeadas com índice de produção. Temos hoje o pré-sal com 27% das reservas.
E temos volume potencialmente recuperável, que nos próximos anos vão se tornando reservas provadas gradativamente; 57% daquilo que pode virar reserva provada, hoje, tem origem no pré-sal", destacou a executiva.
O pré-sal respondeu por 22% da produção total da Petrobras em maio. Em volume, a produção chegou a 470 mil barris por dia, informou a presidente da estatal.
Ela ressaltou, contudo, que o volume ainda é preliminar e que a expectativa é atingir 500 mil barris por dia em breve, quando for interligado o último poço do prospecto Cidade de São Paulo.
Em abril, a produção média no pré-sal foi de 411 mil barris por dia. "A produção no pré-sal desde 2010 cresceu dez vezes. Temos feito interligações de tal forma que tenhamos crescimento da linha de produção", afirmou.
Graça informou também que das embarcações necessárias para atender à demanda da empresa em 2020, no pré-sal, 85% já estão contratados.
Toda a apresentação de Graça durante o seminário foi para comprovar que a empresa tem avançado na produção do pré-sal e que não há limitações para a companhia.
"A Petrobras tem que se tornar mais competitiva cada vez mais e reduzir os seus custos", complementou.
Consumidores
Graça ressaltou que o mercado de petróleo e de produção de combustíveis é formado por três partes complementares, que incluem os interesses do governo, dos consumidores e das empresas petroleiras.
Ela afirmou que "o consumidor é ávido por combustível a baixo custo", porém, segundo ela, é necessário que as empresas também ganhem, assim como é necessário atender aos planejamentos da matriz energética brasileira.
"O que define é o custo da energia nova que chega. As empresas precisam ganhar. É uma relação de ganha-ganha. Sem ganhar não há como investir com a mesma velocidade que os governos gostariam de ver", disse a presidente da Petrobras.
Rio - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster , afirmou na manhã desta segunda-feira, 02, em seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV), que as análises internas da empresa indicam que o País chegará a 2035 como o sexto maior produtor de petróleo do mundo, com participação de 6,1% no mercado global.
Segundo a executiva, as estimativas são semelhantes às previsões de organizações independentes e internacionais.
"Verificamos um crescimento bastante relevante, visto não só pela Petrobras, mas também pelos seus provisores. E isso é importante para o desenvolvimento do País e da economia", afirmou Graça Foster.
A executiva reafirmou a expectativa de ampliar a produção, a partir de 2020, para 4,2 milhões de barris diários. A partir desta meta, segundo ela, o crescimento depende de questões econômicas e do ritmo dos leilões no País.
"Há indefinição de algumas questões especialmente econômicas, e no Brasil, do ritmo dos leilões realizados pela ANP, seja pelo regime de partilha, seja pelo regime de concessão", afirmou a executiva.
Pré-sal
Graça afirmou que cerca de 30% das atuais reservas provadas do País estão, hoje, no pré-sal. A executiva também destacou que, nas áreas em que ainda não há certificação, a exploração em alta profundidade pode ser responsável por 57% das novas reservas.
"Temos que ter nossas reservas mapeadas com índice de produção. Temos hoje o pré-sal com 27% das reservas.
E temos volume potencialmente recuperável, que nos próximos anos vão se tornando reservas provadas gradativamente; 57% daquilo que pode virar reserva provada, hoje, tem origem no pré-sal", destacou a executiva.
O pré-sal respondeu por 22% da produção total da Petrobras em maio. Em volume, a produção chegou a 470 mil barris por dia, informou a presidente da estatal.
Ela ressaltou, contudo, que o volume ainda é preliminar e que a expectativa é atingir 500 mil barris por dia em breve, quando for interligado o último poço do prospecto Cidade de São Paulo.
Em abril, a produção média no pré-sal foi de 411 mil barris por dia. "A produção no pré-sal desde 2010 cresceu dez vezes. Temos feito interligações de tal forma que tenhamos crescimento da linha de produção", afirmou.
Graça informou também que das embarcações necessárias para atender à demanda da empresa em 2020, no pré-sal, 85% já estão contratados.
Toda a apresentação de Graça durante o seminário foi para comprovar que a empresa tem avançado na produção do pré-sal e que não há limitações para a companhia.
"A Petrobras tem que se tornar mais competitiva cada vez mais e reduzir os seus custos", complementou.
Consumidores
Graça ressaltou que o mercado de petróleo e de produção de combustíveis é formado por três partes complementares, que incluem os interesses do governo, dos consumidores e das empresas petroleiras.
Ela afirmou que "o consumidor é ávido por combustível a baixo custo", porém, segundo ela, é necessário que as empresas também ganhem, assim como é necessário atender aos planejamentos da matriz energética brasileira.
"O que define é o custo da energia nova que chega. As empresas precisam ganhar. É uma relação de ganha-ganha. Sem ganhar não há como investir com a mesma velocidade que os governos gostariam de ver", disse a presidente da Petrobras.