ONU prevê moderado crescimento na AL em 2013 e 2014
A ONU espera que o Brasil, que passou de um avanço de 7,5% em 2010 a uma alta de 1,3% em 2012 (número ainda não confirmado), crescerá 4% em 2013
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 06h04.
Genebra - A América Latina e o Caribe terão uma "modesta aceleração do crescimento econômico" nos próximos dois anos, com alta de 3,9% em 2013 e de 4,4% em 2014, segundo as projeções divulgadas nesta quinta-feira pela ONU.
Esses índices representam, no entanto, uma melhora com relação à notável desaceleração registrada em 2012, ano que terminou com um crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) da região de 3,1%, frente a taxas de 4,3% em 2011 e de 6% em 2010.
A previsão da ONU, incluída em seu relatório "Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013", revisa para baixo as taxas de crescimento apontadas em junho, quando projetou avanço de 4,4% em 2013 e de 4,7% em 2014.
O relatório indica que a desaceleração de 2012 foi causada pela queda do setor exportador e dos preços das matérias-primas não alimentícias, e considera que a recuperação virá através de "taxas moderadas de crescimento econômico", submissas à prevista confirmação da melhora das condições no Brasil.
A ONU espera que o Brasil, que passou de um avanço de 7,5% em 2010 a uma alta de 1,3% em 2012 (número ainda não confirmado), crescerá 4% em 2013 (em junho a previsão era de 6%) e 4,4% em 2014 (a expectativa anterior era de 4,9%).
O Panamá aparece na liderança das projeções de crescimento da ONU em 2013, com uma taxa de 7,5%, seguida por Paraguai (6,9%), Peru (5,8%), República Dominicana (4,7%), Bolívia (4,7%), Chile (4,6%), Colômbia (4,5%), Equador (4,4%), Costa Rica (4,4%), Uruguai (4,2%) e Nicarágua (4,2%).
Abaixo da média de 3,9% para toda a região aparecem México (3,8%), Guatemala (3,7%), Honduras (3,5%), Cuba (3,5%), Argentina (3,2%), Venezuela (2,5%) e El Salvador (2,2%).
O relatório ressalta os efeitos da queda das exportações latino-americanas devido à crise nos Estados Unidos e na Europa, que passaram de um crescimento de 28% na primeira metade de 2011 para um avanço de cerca de 4% no primeiro semestre de 2012.
Entre os aspectos positivos, a ONU celebra que os indicadores do mercado de trabalho tenham continuado a oferecer bons resultados, com maiores taxas de ocupação, menor desemprego, aumento dos salários reais e maior índice de participação das mulheres.
A ONU também ressalta que a previsão de inflação é relativamente estável, com uma taxa média anual para roda a região de 6% em 2012, o que representa um corte de nove décimos com relação a 2011. A previsão para 2013 é que o índice de 6% se mantenha.
Quanto aos balanços fiscais, a ONU espera que o avanço rumo à consolidação continue em 2013, com um déficit fiscal médio de 2% do PIB em 2012.
Genebra - A América Latina e o Caribe terão uma "modesta aceleração do crescimento econômico" nos próximos dois anos, com alta de 3,9% em 2013 e de 4,4% em 2014, segundo as projeções divulgadas nesta quinta-feira pela ONU.
Esses índices representam, no entanto, uma melhora com relação à notável desaceleração registrada em 2012, ano que terminou com um crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) da região de 3,1%, frente a taxas de 4,3% em 2011 e de 6% em 2010.
A previsão da ONU, incluída em seu relatório "Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013", revisa para baixo as taxas de crescimento apontadas em junho, quando projetou avanço de 4,4% em 2013 e de 4,7% em 2014.
O relatório indica que a desaceleração de 2012 foi causada pela queda do setor exportador e dos preços das matérias-primas não alimentícias, e considera que a recuperação virá através de "taxas moderadas de crescimento econômico", submissas à prevista confirmação da melhora das condições no Brasil.
A ONU espera que o Brasil, que passou de um avanço de 7,5% em 2010 a uma alta de 1,3% em 2012 (número ainda não confirmado), crescerá 4% em 2013 (em junho a previsão era de 6%) e 4,4% em 2014 (a expectativa anterior era de 4,9%).
O Panamá aparece na liderança das projeções de crescimento da ONU em 2013, com uma taxa de 7,5%, seguida por Paraguai (6,9%), Peru (5,8%), República Dominicana (4,7%), Bolívia (4,7%), Chile (4,6%), Colômbia (4,5%), Equador (4,4%), Costa Rica (4,4%), Uruguai (4,2%) e Nicarágua (4,2%).
Abaixo da média de 3,9% para toda a região aparecem México (3,8%), Guatemala (3,7%), Honduras (3,5%), Cuba (3,5%), Argentina (3,2%), Venezuela (2,5%) e El Salvador (2,2%).
O relatório ressalta os efeitos da queda das exportações latino-americanas devido à crise nos Estados Unidos e na Europa, que passaram de um crescimento de 28% na primeira metade de 2011 para um avanço de cerca de 4% no primeiro semestre de 2012.
Entre os aspectos positivos, a ONU celebra que os indicadores do mercado de trabalho tenham continuado a oferecer bons resultados, com maiores taxas de ocupação, menor desemprego, aumento dos salários reais e maior índice de participação das mulheres.
A ONU também ressalta que a previsão de inflação é relativamente estável, com uma taxa média anual para roda a região de 6% em 2012, o que representa um corte de nove décimos com relação a 2011. A previsão para 2013 é que o índice de 6% se mantenha.
Quanto aos balanços fiscais, a ONU espera que o avanço rumo à consolidação continue em 2013, com um déficit fiscal médio de 2% do PIB em 2012.