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Oil World reduz safras de soja do Brasil e da Argentina

A safra de soja 2011/12 do Brasil foi rebaixada para 71 milhões de toneladas, ante 72,8 milhões vistas em dezembro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 16h11.

São Paulo - A consultoria alemã Oil World reduziu suas estimativas para as safras de soja 2011/12 do Brasil e da Argentina em um total de 3,8 milhões de toneladas, o que pode ajudar a elevar a demanda pela soja norte-americana nos mercados globais.

O corte nas estimativas é resultado da seca em partes da América do Sul, que também fez o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) reduzir suas previsões para a região.

Recentes chuvas atingiram a Argentina, mas uma volta do clima quente e seco já está prevista, notou a Oil World.

A consultoria alemã informou nesta terça-feira que rebaixou sua previsão para a safra de soja 2011/12 da Argentina para 50 milhões de toneladas, ante 52 milhões estimados em dezembro.

Isso ainda seria superior às 49,2 milhões de toneladas colhidas em 2011 na Argentina, terceiro maior exportador de soja do mundo, atrás de EUA e Brasil.

"É questionável se a queda da safra de soja argentina abaixo das 49,2 milhões de toneladas do ano passado pode ser evitada", comentou a Oil World.

Já a safra de soja 2011/12 do Brasil foi rebaixada para 71 milhões de toneladas, ante 72,8 milhões vistas em dezembro. Este volume seria inferior ao recorde de 75,3 milhões de toneladas que o país colheu em 2010/11.Recu


O clima seco também afetou safras em outros países da América do Sul, segundo a Oil World. A safra de soja do Paraguai 2012 vai cair para 6 milhões de toneladas, contra 8,37 milhões em 2011.

EUA

A Oil World disse não concordar com as estimativas da USDA de maiores estoques de soja norte-americana, que causaram uma queda nos preços em 12 de janeiro.

"A demanda global para a soja dos EUA vai pegar ritmo nos próximos meses e aumentar mais ou menos em relação ao ano anterior, dependendo do tamanho das perdas da safra na América do Sul e da evolução dos preços", disse a consultoria.

E acrescentou: "Uma redução nas exportações da América do Sul vai ser inevitável em 2012, elevando a demanda por soja dos EUA".

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São Paulo - A consultoria alemã Oil World reduziu suas estimativas para as safras de soja 2011/12 do Brasil e da Argentina em um total de 3,8 milhões de toneladas, o que pode ajudar a elevar a demanda pela soja norte-americana nos mercados globais.

O corte nas estimativas é resultado da seca em partes da América do Sul, que também fez o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) reduzir suas previsões para a região.

Recentes chuvas atingiram a Argentina, mas uma volta do clima quente e seco já está prevista, notou a Oil World.

A consultoria alemã informou nesta terça-feira que rebaixou sua previsão para a safra de soja 2011/12 da Argentina para 50 milhões de toneladas, ante 52 milhões estimados em dezembro.

Isso ainda seria superior às 49,2 milhões de toneladas colhidas em 2011 na Argentina, terceiro maior exportador de soja do mundo, atrás de EUA e Brasil.

"É questionável se a queda da safra de soja argentina abaixo das 49,2 milhões de toneladas do ano passado pode ser evitada", comentou a Oil World.

Já a safra de soja 2011/12 do Brasil foi rebaixada para 71 milhões de toneladas, ante 72,8 milhões vistas em dezembro. Este volume seria inferior ao recorde de 75,3 milhões de toneladas que o país colheu em 2010/11.Recu


O clima seco também afetou safras em outros países da América do Sul, segundo a Oil World. A safra de soja do Paraguai 2012 vai cair para 6 milhões de toneladas, contra 8,37 milhões em 2011.

EUA

A Oil World disse não concordar com as estimativas da USDA de maiores estoques de soja norte-americana, que causaram uma queda nos preços em 12 de janeiro.

"A demanda global para a soja dos EUA vai pegar ritmo nos próximos meses e aumentar mais ou menos em relação ao ano anterior, dependendo do tamanho das perdas da safra na América do Sul e da evolução dos preços", disse a consultoria.

E acrescentou: "Uma redução nas exportações da América do Sul vai ser inevitável em 2012, elevando a demanda por soja dos EUA".

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