Não temos nenhuma medida imediata para anunciar, diz Levy
"Temos que olhar todas as despesas que forem possíveis. É um trabalho de reequilíbrio da economia e que envolve diversos instrumentos", disse ministro
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 16h24.
Brasília - Oficializado nesta quinta-feira, 27, como o ministro da Fazenda do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy afirmou que não há nenhuma medida imediata para ser anunciada pela nova equipe econômica.
"Algumas coisas estão sendo discutidas, no caminho de reduzir despesas", disse, acrescentando que não se pensa em pacotes.
"Temos que olhar todas as despesas que forem possíveis. É um trabalho de reequilíbrio da economia e que envolve diversos instrumentos", disse.
Ao lado de Nelson Barbosa, futuro titular do Planejamento, e de Alexandre Tombini, que permanecerá à frente do Banco Central, Levy avaliou que seria precipitado dar o receituário agora.
Nesta primeira entrevista coletiva, ele destacou que há um compromisso absoluto da presidente Dilma para que as metas de reequilíbrio da economia e de recuperação dos resultados fiscais.
"Esse processo de transição permite que se construam as coisas com a solidez que exigem", afirmou, destacando que o país "não passa por um momento de crise". ()
Ele afirmou ainda que política econômica será feita dando continuidade ao avanço social. Segundo ele, esse equilíbrio tem que existir para ter políticas de maneira sólida, consistente e ter priorização de recursos, no exercício fiscal e de escolhas de prioridade.
Por outro lado, afirmou, é necessário um ambiente que também permita a economia ter o crescimento necessário para suportar as despesas públicas.
"Se não tiver crescimento, é mais difícil ter política pública", afirmou. "As escolhas serão feitas de tal maneira que os agentes econômicos e empresas possam escolher com tranquilidade, fazendo as decisões fundamentais para que a gente continue avançando na área social, para pessoas terem melhor padrão de vida e aproveitando oportunidades", afirmou.
Questionado sobre o grau de independência para conduzir a economia no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que "a autonomia está dada".
"O objetivo é claro, os meios a gente conhece, e há suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe", afirmou.
Ele ressaltou que, quando se escolhe uma equipe, "há uma confiança". "Eu não tenho indicação nenhuma em sentido contrário."
Dívida dos Estados
O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a renegociação da dívida dos Estados com a União segue um rito há muitos anos e que também será analisada durante o período de transição entre a equipe econômica anunciada hoje e a atual.
"Essa é a vantagem de ter um período de transição para ir conversando com o Tesouro, para ver o encaminhamento que seja mais propício", afirmou.
"Esse é um tema que vamos estar desenvolvendo nas próximas semanas", continuou. Ele lembrou que esse mecanismo tem o próprio rito há mais de 15 anos nas finanças públicas.
Brasília - Oficializado nesta quinta-feira, 27, como o ministro da Fazenda do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy afirmou que não há nenhuma medida imediata para ser anunciada pela nova equipe econômica.
"Algumas coisas estão sendo discutidas, no caminho de reduzir despesas", disse, acrescentando que não se pensa em pacotes.
"Temos que olhar todas as despesas que forem possíveis. É um trabalho de reequilíbrio da economia e que envolve diversos instrumentos", disse.
Ao lado de Nelson Barbosa, futuro titular do Planejamento, e de Alexandre Tombini, que permanecerá à frente do Banco Central, Levy avaliou que seria precipitado dar o receituário agora.
Nesta primeira entrevista coletiva, ele destacou que há um compromisso absoluto da presidente Dilma para que as metas de reequilíbrio da economia e de recuperação dos resultados fiscais.
"Esse processo de transição permite que se construam as coisas com a solidez que exigem", afirmou, destacando que o país "não passa por um momento de crise". ()
Ele afirmou ainda que política econômica será feita dando continuidade ao avanço social. Segundo ele, esse equilíbrio tem que existir para ter políticas de maneira sólida, consistente e ter priorização de recursos, no exercício fiscal e de escolhas de prioridade.
Por outro lado, afirmou, é necessário um ambiente que também permita a economia ter o crescimento necessário para suportar as despesas públicas.
"Se não tiver crescimento, é mais difícil ter política pública", afirmou. "As escolhas serão feitas de tal maneira que os agentes econômicos e empresas possam escolher com tranquilidade, fazendo as decisões fundamentais para que a gente continue avançando na área social, para pessoas terem melhor padrão de vida e aproveitando oportunidades", afirmou.
Questionado sobre o grau de independência para conduzir a economia no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que "a autonomia está dada".
"O objetivo é claro, os meios a gente conhece, e há suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe", afirmou.
Ele ressaltou que, quando se escolhe uma equipe, "há uma confiança". "Eu não tenho indicação nenhuma em sentido contrário."
Dívida dos Estados
O ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a renegociação da dívida dos Estados com a União segue um rito há muitos anos e que também será analisada durante o período de transição entre a equipe econômica anunciada hoje e a atual.
"Essa é a vantagem de ter um período de transição para ir conversando com o Tesouro, para ver o encaminhamento que seja mais propício", afirmou.
"Esse é um tema que vamos estar desenvolvendo nas próximas semanas", continuou. Ele lembrou que esse mecanismo tem o próprio rito há mais de 15 anos nas finanças públicas.