Economia

Medo do desemprego diminui no 1º trimestre, mas segue alto, diz CNI

Índice atingiu 63,8 pontos em março, dois a menos do que o resultado de dezembro, mas 14,6 a mais do que a média histórica

Emprego: CNI diz demora para recuperação do mercado de trabalho após crises explica receio por parte dos brasileiros (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas/Divulgação)

Emprego: CNI diz demora para recuperação do mercado de trabalho após crises explica receio por parte dos brasileiros (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de abril de 2018 às 18h39.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 23h17.

O medo do desemprego diminuiu e o nível de satisfação aumentou no primeiro trimestre, revela pesquisa divulgada hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, os indicadores mostram que a população começa a perceber a recuperação da economia.

O Índice do Medo do Desemprego terminou março em 63,8 pontos, com queda de 2 pontos em relação ao nível registrado na pesquisa anterior, em dezembro. O Índice de Satisfação com a Vida encerrou março em 67,5 pontos, com alta de 1,9 pontos na comparação com o levantamento anterior, também divulgado em dezembro.

De acordo com a CNI, mesmo com o recuo, o indicador de expectativa em relação ao desemprego ainda está em níveis altos, bem acima da média histórica de 49,2 pontos. Para a entidade, a preocupação dos brasileiros ainda não reflete a recuperação da produção e do consumo porque o emprego normalmente é o último indicador a reagir em momentos de saída de crises econômicas.

Em relação ao Índice de Satisfação com a Vida, o valor obtido em março ainda está abaixo da média história de 67,5 pontos. Segundo a CNI, as pessoas começam a sentir os efeitos da melhora da economia e da queda da inflação, mas continuam menos satisfeitas que antes da crise econômica.

Segundo a CNI, os dois índices permitem antecipar as tendências do consumo das famílias. À medida que os dois indicadores melhoram (queda do medo do desemprego e aumento da satisfação pessoal), a população consome mais, impulsionando a recuperação da economia. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 25 de março.

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