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Mantega pede a empresários que evitem repassar preços

Mantega afirmou que reposicionar a inflação dentro da meta é um trabalho conjunto entre governo e setor privado

Guido Mantega anuncia novas medidas para conter alta do real (Agencia Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 22h25.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu a colaboração do setor produtivo para colocar a inflação dentro da meta. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Elizabeth de Carvalhaes, o ministro disse que o setor privado não deve criar repasses de preços, o que seria muito negativo porque levaria à indexação.

Ela relatou que Mantega afirmou que o governo não corre o risco de perder o controle da inflação e que, no segundo semestre, os índices voltarão para os patamares estipulados pelo governo. Segundo a empresária, Mantega afirmou que reposicionar a inflação dentro da meta é um trabalho conjunto entre governo e setor privado e que, se houvesse o repasse da inflação para os preços, o setor privado estaria na contramão do governo. "O setor produtivo tem de estar alinhado ao governo no reposicionamento da inflação dentro da meta", disse ela, repetindo o recado do ministro.

O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz, afirmou que a indústria tem um limite para atender ao pedido do ministro. Segundo ele, há um excessivo aumento da inflação que vem de fora e que impacta em insumos utilizados pelo setor, como plásticos e derivados do petróleo. Segundo ele, já há um embate entre a indústria e o varejo sobre o aumento de preços. Ele disse que o varejo está tentando negociar o reajuste dos preços.

Para Conz, o impacto para o consumidor num repasse de preços de material de construção será no segundo semestre. Ele disse que custos como o da energia têm crescido a todo momento. Segundo ele, o que os integrantes do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) querem são medidas mais rápidas como a desoneração da folha, das exportações e dos investimentos. "Estamos atrasados", afirmou. Segundo ele, essas medidas de desoneração certamente ajudariam a evitar reajustes de preços.

Elizabeth disse que a desoneração da folha também é um dos principais focos na agenda do setor produtivo. Segundo ela, o governo prometeu apresentar uma proposta para a desoneração da folha ainda neste mês.

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São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu a colaboração do setor produtivo para colocar a inflação dentro da meta. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Elizabeth de Carvalhaes, o ministro disse que o setor privado não deve criar repasses de preços, o que seria muito negativo porque levaria à indexação.

Ela relatou que Mantega afirmou que o governo não corre o risco de perder o controle da inflação e que, no segundo semestre, os índices voltarão para os patamares estipulados pelo governo. Segundo a empresária, Mantega afirmou que reposicionar a inflação dentro da meta é um trabalho conjunto entre governo e setor privado e que, se houvesse o repasse da inflação para os preços, o setor privado estaria na contramão do governo. "O setor produtivo tem de estar alinhado ao governo no reposicionamento da inflação dentro da meta", disse ela, repetindo o recado do ministro.

O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Conz, afirmou que a indústria tem um limite para atender ao pedido do ministro. Segundo ele, há um excessivo aumento da inflação que vem de fora e que impacta em insumos utilizados pelo setor, como plásticos e derivados do petróleo. Segundo ele, já há um embate entre a indústria e o varejo sobre o aumento de preços. Ele disse que o varejo está tentando negociar o reajuste dos preços.

Para Conz, o impacto para o consumidor num repasse de preços de material de construção será no segundo semestre. Ele disse que custos como o da energia têm crescido a todo momento. Segundo ele, o que os integrantes do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) querem são medidas mais rápidas como a desoneração da folha, das exportações e dos investimentos. "Estamos atrasados", afirmou. Segundo ele, essas medidas de desoneração certamente ajudariam a evitar reajustes de preços.

Elizabeth disse que a desoneração da folha também é um dos principais focos na agenda do setor produtivo. Segundo ela, o governo prometeu apresentar uma proposta para a desoneração da folha ainda neste mês.

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