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Mantega cancela reunião do G20 para fechar corte de gastos

Ministro deixou encontro com outros ministros de Finanças do G20 para fechar os cortes nos gastos públicos com a presidente Dilma Rousseff

Guido Mantega chega para encontro com outros ministros das finanças e presidentes do banco central em Washington, em abril de 2013 (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 21h34.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , cancelou a viagem que faria a Moscou nesta semana para participar do encontro dos ministros de Finanças do G20 para fechar os cortes nos gastos públicos com a presidente Dilma Rousseff, afirmou a pasta nesta terça-feira.

O contingenciamento do Orçamento da União, que deverá ser de aproximadamente 13 bilhões de reais, tem que ser anunciado até 22 de julho, quando vence o prazo para publicação do decreto de programação orçamentária.

O bloqueio de verbas tem o objetivo de criar condições para que o governo cumpra a meta mínima de superávit primário, equivalente a 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), em meio a críticas à política fiscal.

A meta de superávit cheia é de 155,9 bilhões de reais (cerca de 3,1 por cento do PIB) para o setor público consolidado --governo central, Estados e municípios e estatais--, mas foi reduzida diante dos resultados fracos da economia e do baixo crescimento da arrecadação.

Nesta terça-feira, Mantega se reuniu com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para nova rodada de acertos para definição das despesas que serão bloqueadas.

A ideia da Fazenda e do Planejamento era fazer um contingenciamento de verbas em todos os ministérios, mas nessa reta final de negociações o governo considera que ser melhor poupar os Ministérios da Saúde e da Educação diante dos fortes protestos sociais que cobram resultados do governo.

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O bloqueio de verbas tem o objetivo de criar condições para que o governo cumpra a meta mínima de superávit primário, equivalente a 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), em meio a críticas à política fiscal.

A meta de superávit cheia é de 155,9 bilhões de reais (cerca de 3,1 por cento do PIB) para o setor público consolidado --governo central, Estados e municípios e estatais--, mas foi reduzida diante dos resultados fracos da economia e do baixo crescimento da arrecadação.

Nesta terça-feira, Mantega se reuniu com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para nova rodada de acertos para definição das despesas que serão bloqueadas.

A ideia da Fazenda e do Planejamento era fazer um contingenciamento de verbas em todos os ministérios, mas nessa reta final de negociações o governo considera que ser melhor poupar os Ministérios da Saúde e da Educação diante dos fortes protestos sociais que cobram resultados do governo.

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