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Jamie Dimon, do JPMorgan, está otimista com economia do Brasil

"Não devemos ignorar os sinais positivos", apontou em carta com tom mais cauteloso do que transmitiu nos últimos anos

Jamie Dimon é o presidente-executivo do banco JP Morgan (Dylan Martinez/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 6 de abril de 2019 às 08h00.

Última atualização em 6 de abril de 2019 às 08h00.

O CEO do JPMorgan , Jamie Dimon, alertou os investidores para se prepararem para mais turbulências à frente, como a que derrubou os mercados no final do ano passado.

Ainda assim, disse que não se pode ignorar progressos pelo mundo e citou nominalmente o Brasil, em carta aos acionistas publicada nesta quinta-feira.

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"É claro que estamos fortemente concentrados nos problemas de hoje, e eles muitas vezes ofuscam o progresso que estamos fazendo em todo o mundo. Não devemos ignorar os sinais positivos. Além da forte economia dos EUA, o mundo ainda está crescendo, as questões comerciais podem ser devidamente resolvidas e o Brasil, entre outros, recupera-se economicamente", escreveu.

O tom mais cauteloso de Dimon é uma mudança do otimismo que ele transmitiu nos últimos anos, e até mesmo de sua última carta em 2018.

Sua cautela vem de incertezas sobre a política monetária do Fed, a desaceleração econômica na Alemanha, o Brexit e a guerra comercial entre China e EUA.

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