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IPCA tem menor aumento em 12 meses desde 2000

Acumulado ficou em 4,23%. Índice de maio foi de 0,10%, abaixo de 0,21% registrado em abril

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h22.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses ficou em 4,23%, segundo pesquisa divulgada nessa quinta-feira (8/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor acumulado desde junho de 1999, quando o IPCA apontou inflação de 3,32%.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, a tendência para este ano é que "o resultado de 12 meses venha convergindo para taxas cada vez menores, já que nenhum item ameaça a inflação".
Em maio, o índice caiu para 0,10%, ante 0,21% verificado em abril. De janeiro a maio desse ano, a txa foi de 1,75%, a menor acumulada em cinco meses desde 2000, quando o IPCA do período ficou em 1,41%.
O principal fator de desaceleração do índice em maio foi a queda de 11,06% no preço do álcool combustível. "A demanda começou a reduzir, as pessoas preferiram se adaptar e consumir mais gasolina", explica Eulina, destacando que preços dos dois produtos chegaram quase a se igualar.

Os preços dos produtos não-alimentícios também subiram menos. A taxa passou de 0,34% em abril para 0,14% em maio. O item que mais motivou a alta foi o gás de cozinha, que subiu 0,67% em função da crise na Bolívia.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses ficou em 4,23%, segundo pesquisa divulgada nessa quinta-feira (8/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor acumulado desde junho de 1999, quando o IPCA apontou inflação de 3,32%.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, a tendência para este ano é que "o resultado de 12 meses venha convergindo para taxas cada vez menores, já que nenhum item ameaça a inflação".
Em maio, o índice caiu para 0,10%, ante 0,21% verificado em abril. De janeiro a maio desse ano, a txa foi de 1,75%, a menor acumulada em cinco meses desde 2000, quando o IPCA do período ficou em 1,41%.
O principal fator de desaceleração do índice em maio foi a queda de 11,06% no preço do álcool combustível. "A demanda começou a reduzir, as pessoas preferiram se adaptar e consumir mais gasolina", explica Eulina, destacando que preços dos dois produtos chegaram quase a se igualar.

Os preços dos produtos não-alimentícios também subiram menos. A taxa passou de 0,34% em abril para 0,14% em maio. O item que mais motivou a alta foi o gás de cozinha, que subiu 0,67% em função da crise na Bolívia.


Para junho a expectativa é de taxas mais baixas, já que o preço do álcool deve continuar em queda e haverá redução de tarifas em algumas regiões, como os ônibus urbanos em Recife e o gás encanado em São Paulo.
Com informações da Agência Brasil.
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