Economia

Inflação da China em janeiro tem mínima em 7 meses

Inflação no país não mostrou sinais de que irá acelerar em breve


	Economia chinesa: preços ao produtor caíram de novo em janeiro em um declínio ininterrupto que dura quase dois anos
 (REUTERS/Jason Lee)

Economia chinesa: preços ao produtor caíram de novo em janeiro em um declínio ininterrupto que dura quase dois anos (REUTERS/Jason Lee)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 07h28.

Pequim - A inflação ao consumidor da China atingiu mínima de sete meses em janeiro e não mostrou sinais de que irá acelerar em breve, um consolo para o governo que pode precisar afrouxar a política se o crescimento econômico ceder.

Mas em um sinal de que a segunda maior economia do mundo enfrenta contínuos problemas, os preços ao produtor caíram de novo em janeiro em um declínio ininterrupto que dura quase dois anos.

Os preços ao produtor caíram pelo 23º mês seguido, 1,6 por cento na comparação com o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Os preços ao consumidor, por outro lado, avançaram 2,5 por cento, em linha com dezembro e ligeiramente acima das expectativas do mercado.

"A inflação não é uma preocupação", disse Zhu Haibin, economista do JPMorgan. "O índice de preço ao produtor é provavelmente uma preocupação maior para as autoridades." Alguns analistas dizem que o excesso de capacidade das fábricas em setores como aço, cimento, alumínio e vidro pesou sobre os preços ao produtor da China nos últimos dois anos. Outros vão além e afirmam que a queda dos preços ao produtor é um sinal de fraqueza da demanda final.

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