Acompanhe:

Inflação da 3ª idade tem alta de 2,30% no 2º trimestre, revela FGV

Variação de preços ficou acima da taxa de 4,43% acumulada em 12 meses

Modo escuro

Continua após a publicidade
IPC-3i: índice mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade (Antonio Scorza/AFP)

IPC-3i: índice mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade (Antonio Scorza/AFP)

D
Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2018 às, 11h43.

Última atualização em 11 de julho de 2018 às, 11h47.

Rio - A inflação sentida pela população idosa acelerou o ritmo de alta de 0,89% no primeiro trimestre deste ano para 2,30% no segundo trimestre, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 11. O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou uma alta de 5,14% em 12 meses.

Com o resultado, a variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 4,43% acumulada em 12 meses pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que apura a inflação média percebida pelas famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos.

No segundo trimestre de 2018, seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que passou de alta de 0,07% no primeiro trimestre para aumento de 3,08% no segundo trimestre. O item que mais influenciou o avanço foi a tarifa de eletricidade residencial, que variou 13,97% no segundo trimestre, ante uma queda de 2,05% no trimestre anterior.

Os demais acréscimos ocorreram nos grupos: Alimentação (de 1,41% para 2,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,59% para 2,55%), Transportes (de 1,61% para 2,39%), Vestuário (de -0,02% para 1,05%) e Comunicação (de -0,13% para 0,09%).

Os destaques partiram dos itens laticínios (de 0,84% para 8,22%), medicamentos em geral (de 0,09% para 3,17%), gasolina (de 2,81% para 7,83%), roupas (de -0,02% para 1,26%) e mensalidade para TV por assinatura (de -0,42% para 1,80%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,73% para -0,98%) e Despesas Diversas (de 0,62% para 0,35%), sob influência de itens como passeios e férias (de -2,91% para -5,75%) e cartório (de 2,87% para 0,12%).

Últimas Notícias

Ver mais
Banco Central projeta crescimento de 1,9% do PIB e inflação de 3,5% em 2024
Economia

Banco Central projeta crescimento de 1,9% do PIB e inflação de 3,5% em 2024

Há 4 horas

Galípolo: Resiliência no consumo deve persistir com Bolsa Família e queda da inflação
Economia

Galípolo: Resiliência no consumo deve persistir com Bolsa Família e queda da inflação

Há 17 horas

Houve progressos em prioridades de governo, sobretudo na inflação, diz premiê do Reino Unido
Economia

Houve progressos em prioridades de governo, sobretudo na inflação, diz premiê do Reino Unido

Há um dia

Ovos de Páscoa estão 10,3% mais caros este ano, aponta Fipe
Economia

Ovos de Páscoa estão 10,3% mais caros este ano, aponta Fipe

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais