Economia

Indústria do Japão produz mais e varejo vende menos

Por AE-Dow Jones Tóquio - A produção industrial japonesa aumentou pelo nono mês seguido em novembro com o crescimento da produção de carros para clientes estrangeiros, mas as vendas no varejo continuaram a cair, sinalizando que a recuperação econômica do Japão continua frágil. Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria mostraram […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por AE-Dow Jones

Tóquio - A produção industrial japonesa aumentou pelo nono mês seguido em novembro com o crescimento da produção de carros para clientes estrangeiros, mas as vendas no varejo continuaram a cair, sinalizando que a recuperação econômica do Japão continua frágil. Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria mostraram que a produção das fábricas e minas japonesas teve um aumento ajustado sazonalmente de 2,6% no mês passado em relação a outubro.

A forte produção de carros para atender a demanda dos EUA e da Ásia e a resultante necessidade de diversos componentes para os veículos ajudaram a puxar a atividade manufatureira de novembro, disse um funcionário do governo. Os dados da produção devem reforçar as expectativas de que a recuperação na demanda externa, puxada pelos esforços de vários governos para tirar suas economias da recente crise global, ajudem a impedir o Japão de afundar de novo na recessão depois de dois trimestres seguidos de crescimento.

Mas outro dado divulgado nesta segunda-feira mostrou também que, a despeito dos esforços do próprio governo japonês para estimular sua economia, a demanda doméstica continua fraca, mantendo a recuperação geral do país vulnerável a uma potencial desaceleração do crescimento externo.

As vendas no varejo japonês caíram 1% em novembro na comparação com um ano antes, marcando o 15º mês consecutivo de declínio, de acordo com Ministério. Enquanto as vendas de automóveis dispararam 21,1%, as de vestuário diminuíram 1%, as de alimentos e bebidas caíram 4,1% e a de energia recuou 2,2%. As informações são da Dow Jones.

 

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