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Indústria dos EUA desacelera mas contratação privada aumenta

Instituto de Gestão de Fornecimento informou nesta quarta-feira que seu índice de atividade da indústria recuou para 56,6 em setembro

Indústria nos Estados Unidos: analistas têm alertado que as fábricas podem sentir o peso da demanda fraca na economia global e da recente força do dólar (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 14h02.

 Washington - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/crescimento">crescimento</a></strong> do setor <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/industria">Indústria</a></strong> dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong> desacelerou mais que o esperado em setembro mesmo com aceleração do aumento das vagas no setor privado, sinais de uma expansão irregular na economia norte-americana.</p> 

O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que seu índice nacional de atividade da indústria recuou para 56,6 em setembro, o menor nível desde junho. Leituras acima de 50 indicam expansão.

Analistas têm alertado que as fábricas dos EUA podem sentir o peso da demanda fraca na economia global e da recente força do dólar, e os dados do ISM podem ser um indício disto.

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Ainda assim, o crescimento do setor industrial norte-americano continua historicamente forte e a economia mais ampla parece ter passado para um nível mais forte. O relatório de emprego da ADP mostrou que as empresas privadas norte-americanas contrataram 213 mil funcionários em setembro, ligeiramente acima das expectativas de economistas.

"Ainda parece que o crescimento geral do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre foi de cerca de 3,5 por cento", disse o economista da Capital Economics Paul Dale.

A desaceleração do crescimento no setor industrial dos EUA no mês passado segue uma leitura de agosto que havia sido a mais forte desde março de 2011, levando alguns analistas a minimizarem a importância da leitura de setembro.

"Ainda é uma leitura muito forte em padrões históricos", disse o economista da Pantheon Macroeconomics Ian Shepherdson.

Separadamente, o Departamento do Comércio informou que os gastos com construção caíram em agosto, impactados por gastos privados mais fracos fora do setor de moradias e um recuo nos investimentos públicos. Os gastos com construção caíram 0,8 por cento, para uma taxa anual de 960,96 bilhões de dólares. Economistas consultados pela Reuters esperavam um crescimento de 0,5 por cento nos gastos com construção em agosto.

A queda surpreendente foi causada em grande parte por uma retração de 1,4 por cento no dinheiro gasto em construções particulares não residenciais, embora as despesas tenham recuado de modo generalizado.

Os gastos privados com moradias caíram apenas 0,1 por cento em agosto, o que provavelmente não vai desancorar as expectativas de uma recuperações contínua do mercado imobiliário.

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