Rio - O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros aumentou 23,69% em janeiro na comparação com janeiro de 2009, segundo dados informados hoje pela Infraero, em seu site na internet. O crescimento foi maior nos voos domésticos, que apresentaram alta de 25%. Nos voos internacionais, o aumento foi de 13,4%.

Já o volume de cargas transportadas aumentou 15%, puxado pelo transporte internacional, que cresceu 43%; no doméstico foi registrada uma queda de 7,51%.

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, apresentou crescimento de 23% no movimento de passageiros. No Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio, foi verificada uma queda de 4,8% no total de passageiros. O bom resultado geral é atribuído por analistas à recuperação do setor, que no início do ano passado teve resultados muito ruins ainda por conta da crise financeira internacional.

Iata

A Iata (International Air Transport Association), associação que reúne as principais empresas de aviação do mundo, também divulgou hoje seus números sobre crescimento do setor em janeiro de 2010. O movimento de passageiros aumentou 11% na América Latina na comparação com janeiro de 2009, porcentual apenas menor que o verificado no Oriente Médio, onde houve um crescimento de 23,6%. No total, houve um aumento de 6,4% no volume de passageiros transportados no mundo.

De qualquer modo, apesar da alta, diz a nota da Iata, "o mercado de transporte aéreo ainda não conseguiu voltar aos níveis do início de 2008; permanecendo ainda 2% abaixo daquele patamar". O transporte de cargas está ainda pior, entre 3% e 4% abaixo dos bons resultados de dois anos atrás, como informa a Iata.

Segundo a associação, houve "grandes diferenças geográficas" nos resultados das companhias aéreas. Nesse contexto, as empresas aéreas da América do Sul e do Oriente Médio, em menor proporção; e da Ásia, em maior intensidade, foram mais bem-sucedidas porque sentiram menos os impactos da crise.

A ocupação das aeronaves na América Latina foi de 80% em janeiro de 2010; a maior registrada. Em seguida, ficaram Ásia e América do Norte, com, respectivamente 78% e 77,6% de ocupação.