Fed anuncia ajuda a 9 países e prevê até US$ 60 bi ao Brasil
Nos próximos seis meses, o banco central norte-americano aceitará outras moedas como garantia em troca de dólares (chamado de swap)
Fed: banco anunciou ajuda a bancos centrais para conter prejuízos do coronavírus (Andrew Harrer/Bloomberg)
19 de março de 2020, 18h51
O Federal Reserve abriu as torneiras nesta quinta-feira, 19, para que bancos centrais em nove países tenham acesso a dólares na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global, prevendo até 60 bilhões de dólares para o Brasil.
O Fed disse que os swaps, em que o banco central americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirão pelo menos nos próximos seis meses que os bancos centrais de Austrália, Brasil, Coreia do Sul, México, Singapura, Suécia, Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia acessem um total combinado de até 450 bilhões de dólares, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar.
Os novos instrumentos vão garantir o fornecimento de liquidez de até 60 bilhões de dólares cada para os BCs de Austrália, Brasil, Coreia, México, Singapura e Suécia. Os outros BCs terão acesso a 30 bilhões de dólares cada.
Questionado sobre o tema, o Banco Central brasileiro não respondeu imediatamente.
Esses países receberam linhas de swap durante a crise de 2007 a 2009, e o Fed tem acordos permanentes de swap com os bancos centrais do Canadá, da Inglaterra, do Japão, com o Banco Central Europeu e o da Suíça.
As novas linhas de swap "como aquelas já estabelecidas entre o Federal Reserve e outros bancos centrais têm o objetivo de ajudar a reduzir os apertos nos mercados globais de financiamento em dólares, mitigando portanto os efeitos desses apertos na oferta de crédito a famílias e empresas, tanto interna quanto externamente", disse o Fed em comunicado nesta quinta-feira.
Essa é a mais recente em uma série de medidas de emergência que o Fed vem adotando desde domingo para tentar limitar o prejuízo econômico da crise de saúde que está forçando a paralisação de grandes partes da economia global.
Economistas projetam um impacto dramático para a produção econômica mundial nas próximas semanas, e a maior parte do esforço do Fed tem sido em manter o crédito fluindo.
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