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Exportadores têxteis tentam entrar no mercado russo

Na semana passada, uma missão comercial da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) esteve na Rússia, mercado que não consome o produto brasileiro, mas que tem grande potencial aos olhos do exportador nacional. "É um mercado que chamamos de não tradicional, mas que oferece um potencial enorme pelo qual muita gente vai brigar daqui pra […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.

Na semana passada, uma missão comercial da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) esteve na Rússia, mercado que não consome o produto brasileiro, mas que tem grande potencial aos olhos do exportador nacional. "É um mercado que chamamos de não tradicional, mas que oferece um potencial enorme pelo qual muita gente vai brigar daqui pra frente", diz Rossildo Faria, gerente de operações da Abit, que participou da missão.

O esforço se justifica: 80% dos produtos têxteis consumidos na Rússia vêm de fora. Em 2003, as importações somaram 5 bilhões de dólares. A fatia do Brasil nesse volume, no entanto, foi modesta: 326 000 dólares. "O que corresponde a uma participação de apenas 0,003%", diz Faria. "Mas tende a melhorar já esse ano". Depois de visitar entidades de classe, importadores e organizadores de feiras do país durante quatro dias, os membros da Abit irão organizar a participação brasileira em feiras do setor no país a partir do segundo semestre deste ano. Os produtos têxteis brasileiros que têm mais chance de conquistar espaço no mercado russo são tecidos de algodão, itens de cama, mesa e banho e vestuário em geral.

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O setor têxtil brasileiro que já chegou a ter déficit de 1,2 bilhão de dólares em sua balança comercial, há cinco anos - registrou um superávit de 550 milhões de dólares em 2003. É o melhor resultado em onze anos. Para 2004, a Abit espera chegar em 2 bilhões de faturamento e superávit de 700 milhões de dólares.

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