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Expectativa do mercado é nova pesquisa eleitoral

O Ibope divulga hoje (25/07) à noite uma nova pesquisa eleitoral e o mercado financeiro brasileiro opera sob os efeitos das expectativas dos novos números. Sem fundamentos importantes a serem anunciados e ainda sofrendo com o baixo volume de dólares, os investidores não têm nenhum bom motivo para melhorar seu humor. Nem mesmo a recuperação […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O Ibope divulga hoje (25/07) à noite uma nova pesquisa eleitoral e o mercado financeiro brasileiro opera sob os efeitos das expectativas dos novos números. Sem fundamentos importantes a serem anunciados e ainda sofrendo com o baixo volume de dólares, os investidores não têm nenhum bom motivo para melhorar seu humor.

Nem mesmo a recuperação das bolsas americanas. Ontem, o índice Dow Jones bateu recorde de alta e foi a 6,35%. A Bolsa de Valores de São Paulo reverteu a baixa de três dias consecutivos e fechou em 1,97%. A recuperação de Wall Street foi enérgica, mas considerada apenas um movimento de ajuste. A alta de 6% elevou o índice pouco acima dos 8 000 pontos, patamar regular de negócios.

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De volta ao Brasil, o levantamento do Ibope -- concluído ontem traz mais nervosismo ao mercado. Na pesquisa anterior, feita entre 12 e 14 de julho, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 33% das intenções de voto, Ciro Gomes (PPS), 22%, e José Serra (PSDB), 15%.

O compromisso dos candidatos com a manutenção da atual política econômica foi mencionado na ata do Copom, divulgada ontem. O comitê também projetou a inflação deste ano para 5,8%, três pontos percentuais acima do teto estabelecido pela meta.

A ata do Copom diz ainda que a expectativa para o avanço dos preços administrados, que têm peso de 30,8% no cálculo do IPCA, passou de 8,1% no ano (projeção feita em junho) para 8,9%. Já a projeção para 2003 cresceu de 6,1% para 6,6%.

Para hoje, é esperada nota do Banco Central sobre o setor fiscal referente ao mês de junho. A expectativa do mercado é de um superávit primário na ordem de 3 bilhões de reais. Ainda que o resultado primário de junho fique abaixo da média dos últimos 12 meses (de 3,3 bilhões), a meta fiscal do primeiro semestre acordada com o FMI deve ser cumprida com folga de pelo menos 1 bilhão (26 bilhões contra 25 bilhões) , afirmam os analistas do Lloyds TSB. Segundo o banco, a relação dívida/PIB poderá subir de 56% em maio para perto de 58,2% em junho, dada a expressiva desvalorização cambial ocorrida no período.

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