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EUA avançam, mas persistem desafios no setor de emprego

A economia americana mostrou fortes sinais de progresso em 2014, mas ainda enfrenta "desafios" sobre o emprego e poderia sofrer com a desaceleração na Europa

Feira de empregos em Chicago: mais de 2,8 milhões de pessoas buscaram trabalho nos EUA (Scott Olson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 19h38.

Washington - A economia dos Estados Unidos mostrou fortes sinais de progresso em 2014, mas ainda enfrenta os "desafios" sobre o emprego e poderia sofrer com a desaceleração na Europa , disseram nesta terça-feira os assessores econômicos da Casa Branca.

"O mercado de trabalho ainda não está totalmente recuperado. São necessárias mais reduções do desemprego a longo prazo e um avanço mais rápido do crescimento salarial", disse o Escritório de Assuntos Econômicos (CEA) do presidente Obama em seu relatório anual.

Mais de 2,8 milhões de pessoas (de um total de 9,1 milhões de desempregados) buscaram trabalho nos Estados Unidos durante pelo 27 semanas, de acordo com os dados oficiais de novembro.

"A taxa de desemprego de longa duração continua sendo alta, mas caiu mais rápido do que outras do ano passado", disse o Conselho de Assessores Econômicos, integrado por três especialistas que estabelecem as diretrizes econômicas da Casa Branca.

Sobre as retribuições, o CEA insistiu que uma das prioridades deve ser "aumentar o salário mínimo" federal, congelado em 7,25 dólares a hora desde 2009.

Outra perspectiva, segundo o relatório, é o crescimento econômico "fraco" dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, incluindo a Europa.

"O PIB real (excluindo a inflação) na zona do euro ainda está 2% abaixo de seu pico antes da crise", segundo os assessores do presidente Obama.

Além disso, o relatório aponta uma expansão da economia americana, com queda do déficit e aumento do emprego.

"O emprego privado subiu em pelo menos 200 mil postos nos últimos dez meses, o que não acontecia desde os anos 90", destacaram os especialistas.

São Paulo - Os Estados Unidos sempre se viram como uma nação excepcional, como o "farol da humanidade". Essa ideia é levada muito a sério pelos americanos há quase um século: é o "American Excepcionalism". Contudo, muitas pessoas têm se questionado se o conceito não está ameaçado.Veja a seguir oito pesquisas cujos dados indicam que os "EUA excepcional" pode estar mudando radicalmente:
  • 2. Cidadania americana

    2 /10(Ali al-Saadi/AFP)

  • Veja também

    Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.Fonte: Treasury Department/PolicyMic
  • 3. Mais idas que vindas

    3 /10(Getty Images)

  • Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.Fonte: UniGroup Relocation/Business Insider
  • 4. Sem religião

    4 /10(REUTERS/Lucas Jackson)

    Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%.  Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas 1 entre 20 não tinha religião. Em 2013, 1 entre 5.  Fonte: General Social Survey
  • 5. O melhor país do mundo

    5 /10(AFP)

    50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.Fonte: Pew Research Center (2011)
  • 6. Orgulho da América

    6 /10(Stock.xchng)

    2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte: Public Religion Research Institute
  • 7. Determinismo americano

    7 /10(Jewel Samad/AFP)

    Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte: Pew Research
  • 8. Capitalismo x Socialismo

    8 /10(Joe Raedle/Getty Images)

    Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010, a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
  • 9. Senhores das armas

    9 /10(Chung Sung-Jun/Getty Images)

    Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais.  Jovens americanos concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
  • 10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA

    10 /10(Alex Wong/Getty Images)

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