Especialista critica mudança em projeto de Belo Monte
"Do ponto de vista econômico, do ponto de vista da geração de energia elétrica, a decisão (de alterar o projeto) é incorreta", afirmou professor
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 18h08.
São Paulo - As alterações realizadas no projeto da usina de Belo Monte para redução da área de alagamento foram, do ponto de visto econômico, incorretas, segundo avaliação do professor do núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará, Claudio Szlafsztein.
"Do ponto de vista econômico, do ponto de vista da geração de energia elétrica , a decisão (de alterar o projeto) é incorreta", afirmou o especialista.
Segundo Szlafsztein, a atitude do governo foi economicamente equivocada porque a redução da área para armazenamento de água nas reservas da hidrelétrica atrela a capacidade da produção de energia elétrica a um ciclo hidrológico comum, o que não contempla grandes alterações climáticas, como a enfrentada neste ano.
A alteração do projeto foi resultado da pressão de organizações nacionais e internacionais de proteção ambiental que reivindicaram a maior preservação da mata na área onde Belo Monte está sendo construída.
"A grande crítica à concentração da matriz energética em projetos hidrológicos é que o País fica justamente muito sujeito aos riscos de futuras alterações climáticas", considerou a analista do Ministério de Meio Ambiente, Mariana Egler.
Os dois especialistas participaram do Fórum Água, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
São Paulo - As alterações realizadas no projeto da usina de Belo Monte para redução da área de alagamento foram, do ponto de visto econômico, incorretas, segundo avaliação do professor do núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará, Claudio Szlafsztein.
"Do ponto de vista econômico, do ponto de vista da geração de energia elétrica , a decisão (de alterar o projeto) é incorreta", afirmou o especialista.
Segundo Szlafsztein, a atitude do governo foi economicamente equivocada porque a redução da área para armazenamento de água nas reservas da hidrelétrica atrela a capacidade da produção de energia elétrica a um ciclo hidrológico comum, o que não contempla grandes alterações climáticas, como a enfrentada neste ano.
A alteração do projeto foi resultado da pressão de organizações nacionais e internacionais de proteção ambiental que reivindicaram a maior preservação da mata na área onde Belo Monte está sendo construída.
"A grande crítica à concentração da matriz energética em projetos hidrológicos é que o País fica justamente muito sujeito aos riscos de futuras alterações climáticas", considerou a analista do Ministério de Meio Ambiente, Mariana Egler.
Os dois especialistas participaram do Fórum Água, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).