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Private equity deve se focar mais em emergentes, diz Carlyle

Segundo David Rubenstein, indústria vai se focar mais em emergentes conforme Brasil e China se tornam principais destinos de capital

David Rubenstein, co-presidente-executivo da Carlyle Group: executivo afirmou que haverá mais empresas de aquisições listadas nos anos à frente (Mark Wilson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 18h39.

Rio de Janeiro - A indústria mundial de private equity vai se focar mais em mercados emergentes nos próximos anos, conforme o Brasil e a China se tornam os principais destinos globais de capital do setor, disse um alto executivo da indústria nesta segunda-feira.

Haverá também mais empresas de aquisições listadas nos anos à frente, quando participantes do mercado se focarão em "criação de valor" ou gestão ativa de investimentos, em vez de tendências macroeconômicas ou de dívida para fazer compras de ativos, disse David Rubenstein, co-presidente-executivo da Carlyle Group, uma das maiores empresas de private equity dos Estados Unidos.

Em apresentação sobre o setor que apelidou de "Private Equity 4.0", Rubenstein disse que fundos soberanos serão a principal fonte de financiamento do setor e que seu caixa pode continuar crescendo nos próximos anos graças a fontes de receita estáveis.

A China e o Brasil, entre as maiores economias emergentes do mundo, serão os principais destinos do capital de private equity em alguns anos, afirmou.

O executivo, co-fundador do Carlyle, disse que o movimento de entrada de recursos em emergentes tem proporções ainda maiores do que tinha em uma fase anterior do setor, entre 2006 e o fim do ano passado.

"Sim, mercados emergentes têm problemas de tempos em tempos, mas eles não têm os mesmos problemas que economias desenvolvidas", disse Rubenstein em um evento patrocinado pela Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP). "Em cinco anos, a quantidade de capital investido em mercados emergentes será muito maior que hoje." Nos últimos meses, executivos do setor de private equity têm demonstrado preocupação com a alta carga tributária do Brasil e com a lentidão do governo federal em apoiar o fortalecimento dos mercados de capitais.

Atualmente, a ABVCAP está incentivando o governo federal e parlamentares a reduzirem a carga tributária sobre fundos de venture capital para ajudá-los a atrair investimentos para projetos e lidar melhor com falências.

O Brasil é o maior destino de investimentos de private equity na América Latina, responsável por mais de dois terços do total investido e mais de 70 por cento de todos os acordos na região.

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Rio de Janeiro - A indústria mundial de private equity vai se focar mais em mercados emergentes nos próximos anos, conforme o Brasil e a China se tornam os principais destinos globais de capital do setor, disse um alto executivo da indústria nesta segunda-feira.

Haverá também mais empresas de aquisições listadas nos anos à frente, quando participantes do mercado se focarão em "criação de valor" ou gestão ativa de investimentos, em vez de tendências macroeconômicas ou de dívida para fazer compras de ativos, disse David Rubenstein, co-presidente-executivo da Carlyle Group, uma das maiores empresas de private equity dos Estados Unidos.

Em apresentação sobre o setor que apelidou de "Private Equity 4.0", Rubenstein disse que fundos soberanos serão a principal fonte de financiamento do setor e que seu caixa pode continuar crescendo nos próximos anos graças a fontes de receita estáveis.

A China e o Brasil, entre as maiores economias emergentes do mundo, serão os principais destinos do capital de private equity em alguns anos, afirmou.

O executivo, co-fundador do Carlyle, disse que o movimento de entrada de recursos em emergentes tem proporções ainda maiores do que tinha em uma fase anterior do setor, entre 2006 e o fim do ano passado.

"Sim, mercados emergentes têm problemas de tempos em tempos, mas eles não têm os mesmos problemas que economias desenvolvidas", disse Rubenstein em um evento patrocinado pela Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP). "Em cinco anos, a quantidade de capital investido em mercados emergentes será muito maior que hoje." Nos últimos meses, executivos do setor de private equity têm demonstrado preocupação com a alta carga tributária do Brasil e com a lentidão do governo federal em apoiar o fortalecimento dos mercados de capitais.

Atualmente, a ABVCAP está incentivando o governo federal e parlamentares a reduzirem a carga tributária sobre fundos de venture capital para ajudá-los a atrair investimentos para projetos e lidar melhor com falências.

O Brasil é o maior destino de investimentos de private equity na América Latina, responsável por mais de dois terços do total investido e mais de 70 por cento de todos os acordos na região.

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