A dívida pública federal atingiu 1,02 trilhão de reais em março. A cifra é 1,1% superior à de fevereiro, mas ainda está abaixo da faixa de endividamento estabelecida pelo governo para este ano - 1,13 trilhão a 1,20 trilhão de reais, segundo o Plano Anual de Financiamento.

De acordo com o Banco Central, os papéis atrelados à taxa básica de juros (Selic) representaram 49,55% da dívida mobiliária no mês passado, ou 506,06 bilhões de reais. A parcela é menor que os 50,95% registrados em fevereiro. Em seguida, vêm os títulos prefixados, com 28,75% de participação, o equivalente a 293,56 bilhões de reais. Em fevereiro, essa fatia era de 27,88%. A dívida remunerada por índices de preços também avançou de 20,46% para 21,23% no mesmo período, e somou 216,83 bilhões de reais.

A parcela da dívida de curto prazo, com vencimento em até um ano, aumentou em março para 409,50 bilhões de reais, ou 40,10% do total da dívida. No mês retrasado, a porcentagem era de 38,43%. Já os papéis com prazo entre 1 e 2 anos somaram 261,19 bilhões, ou 25,58%. Houve ainda aumento da participação de títulos que vencerão entre 3 e 4 anos (de 7,9% para 8,28% do total) e dos papéis com prazo superior a cinco anos (de 8,84% para 9,11% do total).