Desoneração da folha beneficia 17 setores da economia (gustavomellossa/Getty Images)
Da redação, com agências
Publicado em 30 de julho de 2021 às 09h17.
Última atualização em 30 de julho de 2021 às 09h58.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no primeiro trimestre de 2021, até maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 30.
O número, em relação ao mesmo período do ano anterior, é 0,1% menor. Ainda de acordo com os dados do IBGE, o número de desempregados no Brasil está em 14,76 milhões de pessoas. De acordo com o IBGE, esta foi a segunda maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). As projeções compiladas pela Bloomberg variavam entre 14,2% e 15,1%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.547,00 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 3 2% em relação a igual período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,5 bilhões no trimestre até maio, recuo de 2,5% ante igual período do ano anterior.
O País tinha 14,795 milhões de desempregados no trimestre encerrado em maio. A taxa de desemprego passou de 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro para 14,6% no trimestre terminado em maio.
O total de desocupados cresceu 2,6% em relação a fevereiro, 372 mil pessoas a mais em busca de uma vaga. Em relação a maio de 2020, o número de desempregados aumentou 16,4%, 2,085 milhões de pessoas a mais procurando trabalho.
A população inativa somou 75,803 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio, 628 mil a menos que no trimestre móvel imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa aumentou em 840 milhão de pessoas, alta de 1 1%.