BRAZIL - 2020/07/28: In this photo illustration the app Carteira de Trabalho Digital seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 31 de outubro de 2024 às 09h03.
Última atualização em 31 de outubro de 2024 às 09h11.
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em setembro de 2024 caiu para 6,4%, a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua do IBGE, iniciada em 2012, superando apenas a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013.
Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2024, a queda foi de 0,5 ponto percentual. A queda na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023 foi de 1,3 ponto percentual.
A população desocupada — pessoas que procuravam por trabalho — caiu para 7 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O número total de trabalhadores no Brasil atingiu um novo recorde, chegando a 103 milhões.
Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 6,5%.
Segundo o IBGE, o número de pessoas desocupadas teve uma redução significativa em duas comparações: -7,2% no trimestre, ou menos 541 mil pessoas buscando trabalho, e -15,8% frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, ou menos 1,3 milhão de pessoas.
A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, explica que “a trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas”.
O número total de trabalhadores no Brasil cresceu na comparação trimestral, registrando um aumento de 1,2%, o que representa mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, o contingente de trabalhadores aumentou 3,2%, equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas.
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