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Déficit primário em novembro foi o pior da série histórica

Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro

Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro (Stock.xchng/ Afonso Lima)
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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 10h06.

Brasília - O Governo Central ( Tesouro Nacional , Previdência Social e Banco Central ) teve resultado primário deficitário em R$ 6,711 bilhões em novembro. Isso significa que o esforço fiscal não foi suficiente para garantir a economia para pagamento dos juros da dívida. O número é o pior para meses de novembro desde o início da série histórica, em 1997. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Tesouro Nacional.

Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro. A meta reduzida de superávit primário para 2014 é R$ 10,1 bilhões. Originalmente, era R$ 80,7 bilhões, mas foi reduzida em razão da queda na arrecadação e aumento de gastos.

De janeiro a novembro, as receitas do Governo Central cresceram 3,9%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. As despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.

O maior crescimento, entretanto, ocorreu nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e capital, que subiram 18,4%. Nessa rubrica, as variações mais significativas foram o aumento de 16,4% nas despesas discricionárias (geralmente investimentos, que o governo pode ou não executar) e de 33,9% nas despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Com o resultado, o déficit acumulado no ano pelo Governo Central atingiu R$ 18,319 bilhões em novembro. A meta reduzida de superávit primário para 2014 é R$ 10,1 bilhões. Originalmente, era R$ 80,7 bilhões, mas foi reduzida em razão da queda na arrecadação e aumento de gastos.

De janeiro a novembro, as receitas do Governo Central cresceram 3,9%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,7%. As despesas com folha de pagamento cresceram 8,5%.

O maior crescimento, entretanto, ocorreu nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e capital, que subiram 18,4%. Nessa rubrica, as variações mais significativas foram o aumento de 16,4% nas despesas discricionárias (geralmente investimentos, que o governo pode ou não executar) e de 33,9% nas despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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