Economia

Custo de mão de obra mais que duplica e puxa INCC-M

O grupo Mão de Obra apresentou a maior variação positiva em pontos porcentuais dentro do Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) de fevereiro


	Mão de obra: os três itens que compõem o grupo apresentaram acréscimo em suas taxas de variação
 (Stock.xchng)

Mão de obra: os três itens que compõem o grupo apresentaram acréscimo em suas taxas de variação (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 10h26.

São Paulo - O grupo Mão de Obra apresentou a maior variação positiva em pontos porcentuais dentro do Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) de fevereiro, ao passar de 0,39% na divulgação do mês anterior para 1,00% neste mês, apurou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os três itens que compõem o grupo apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Auxiliar (de 0,45% em janeiro para 1,00%), Técnico (de 0,37% para 0,97%) e Especializado de (0,23% para 1,12%).

De acordo com a FGV, a aceleração no grupo Mão de Obra em fevereiro foi consequência de reajustes salariais ocorridos em Belo Horizonte, onde a taxa passou de 2,60% para 6,27%.

Em Porto Alegre, a taxa de 2,24% decorre de adicional previsto no acordo coletivo e em Salvador e São Paulo as taxas apuradas refletem "pequenas oscilações de mercado", avalia a instituição.

Em fevereiro, o INCC-M apresentou variação de 0,80%, ante 0,39% registrado no mês anterior. Entre as maiores influências positivas no indicador deste mês estão a ajudante especializado (de 0,35% para 0,90%), servente (0,61% para 1,16%), carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 0,41% para 1,05%), pedreiro (de 0,33% para 0,97%) e engenheiro (de 0,07 para 1,25%).


Já as maiores influências negativas no INCC-M de fevereiro foram: aluguel de máquinas e equipamentos (-0,11% para -0,14%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,12% para -0,08%), materiais elétricos (de 0,35% para -0,06%), massa de concreto (-0,19% para -0,01%) e massa corrida para parede - PVA (2,45% para -0,02%).

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, que passou de 0,39% para 0,59%, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou acréscimo na sua taxa (de 0,30% para 0,57%).

Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,16% para 0,31%), materiais para instalação (0,47% para 1,42%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,39% para 0,90%). Já o índice de Serviços foi de 0,70% em janeiro para 0,69% em fevereiro.

A FGV destacou, em serviços, a desaceleração do subgrupo serviços pessoais (de 0,68% para 0,47%).

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