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Corte de gastos do governo federal deve ficar em R$ 12 bi

O novo bloqueio de despesas do Orçamento será acompanhado pela redução oficial da estimativa de avanço do PIB neste ano, de 3,5% para 3%

Guido Mantega: os principais alvos dos cortes serão os gastos com pessoal e encargos, emendas parlamentares e despesas com passagens aéreas e seguro-desemprego (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 09h17.

Brasília - O governo federal vai anunciar nos próximos dias um corte de R$ 12 bilhões nas despesas previstas no Orçamento deste ano.

As contas da equipe econômica sobre os gastos que podem ser bloqueados estão praticamente prontas, e os técnicos na segunda-feira, 08, corriam contra o relógio - a estratégia era anunciar o corte até quarta-feira, 10, de forma a se antecipar ao Banco Central (BC), que deve elevar novamente a taxa básica de juros.

Na segunda o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, se reuniram no Palácio do Planalto por mais de uma hora com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e técnicos do Ministério do Planejamento, para "acertarem os ponteiros" quanto ao corte, segundo afirmou uma fonte a par das discussões.

O novo bloqueio de despesas do Orçamento será acompanhado pela redução oficial da estimativa de avanço do PIB neste ano, de 3,5% para 3%.

Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, o governo vai "vender" a ideia de que o corte de aproximadamente R$ 12 bilhões vai adequar os gastos a uma realidade menos otimista de arrecadação, por conta de um ritmo de crescimento mais lento, e também porque o governo deseja assegurar que o "pacto" pela responsabilidade fiscal, anunciado pela presidente Dilma Rousseff, será cumprido.

Os principais alvos dos cortes serão os gastos com pessoal e encargos, emendas parlamentares e despesas com passagens aéreas e seguro-desemprego.

Os técnicos avaliam ser possível contingenciar cerca de R$ 5 bilhões em emendas dos congressistas, outro R$ 1 bilhão pode ser retido com uma restrição ainda maior em despesas com passagens, celulares e outros. O restante será obtido com um aperto na concessão do seguro-desemprego e no freio na contratação de servidores em 2013.

A ordem é atingir, a todo custo, a meta fiscal de R$ 110,9 bilhões, ou 2,3% do PIB neste ano. A meta foi decidida por Dilma e Mantega pouco antes das manifestações populares que tomaram as ruas do País em junho.

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Brasília - O governo federal vai anunciar nos próximos dias um corte de R$ 12 bilhões nas despesas previstas no Orçamento deste ano.

As contas da equipe econômica sobre os gastos que podem ser bloqueados estão praticamente prontas, e os técnicos na segunda-feira, 08, corriam contra o relógio - a estratégia era anunciar o corte até quarta-feira, 10, de forma a se antecipar ao Banco Central (BC), que deve elevar novamente a taxa básica de juros.

Na segunda o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, se reuniram no Palácio do Planalto por mais de uma hora com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e técnicos do Ministério do Planejamento, para "acertarem os ponteiros" quanto ao corte, segundo afirmou uma fonte a par das discussões.

O novo bloqueio de despesas do Orçamento será acompanhado pela redução oficial da estimativa de avanço do PIB neste ano, de 3,5% para 3%.

Segundo apurou o jornal O Estado de S.Paulo, o governo vai "vender" a ideia de que o corte de aproximadamente R$ 12 bilhões vai adequar os gastos a uma realidade menos otimista de arrecadação, por conta de um ritmo de crescimento mais lento, e também porque o governo deseja assegurar que o "pacto" pela responsabilidade fiscal, anunciado pela presidente Dilma Rousseff, será cumprido.

Os principais alvos dos cortes serão os gastos com pessoal e encargos, emendas parlamentares e despesas com passagens aéreas e seguro-desemprego.

Os técnicos avaliam ser possível contingenciar cerca de R$ 5 bilhões em emendas dos congressistas, outro R$ 1 bilhão pode ser retido com uma restrição ainda maior em despesas com passagens, celulares e outros. O restante será obtido com um aperto na concessão do seguro-desemprego e no freio na contratação de servidores em 2013.

A ordem é atingir, a todo custo, a meta fiscal de R$ 110,9 bilhões, ou 2,3% do PIB neste ano. A meta foi decidida por Dilma e Mantega pouco antes das manifestações populares que tomaram as ruas do País em junho.

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