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Com previsão de ficar mais barata, conta de luz no Brasil é a 2ª mais cara do mundo

Estudo mostra que 25% de todo orçamento familiar é utilizado somente para pagar energia

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Conta de luz: previsão de alívio nos custos da energia não alteram a posição no Brasil no ranking global de preços (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Conta de luz: previsão de alívio nos custos da energia não alteram a posição no Brasil no ranking global de preços (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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André Lopes

Publicado em 18 de julho de 2022, 17h51.

Última atualização em 5 de setembro de 2022, 16h39.

O cenário parece favorável para as contas no fim do mês: leis recentemente aprovadas que alteram as tributações de itens como energia elétrica trouxeram a promessa de contas de luz mais baratas neste ano. A devolução do PIS/Confins cobrado a mais de consumidores —, além das normas que preveem limites para aplicação do ICMS da energia pesam nos valores mais amenos.

Contudo, frente ao resto do mundo, a diminuição não foi capaz de mudar o custo desnivelado: os brasileiro pagam a segunda conta de eletricidade mais cara do mundo.

Segundo um estudo da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), compilados pela Cupom Válido, nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica no Brasil aumentou em 47%.

Este aumento significativo contribuiu para que o país subisse no ranking mundial.

(Arte/Sofia Alves/Exame)

Além de Colômbia e Brasil, no topo do ranking entre os mais caros estão: Turquia (terceiro), Chile (quarto), e Portugal (quinto).

No lado oposto, entre os cinco países com a energia mais baratas, estão: Noruega, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá e Suíça, respectivamente.

(Arte/Sofia Alves/Exame)

Por que a conta de luz é tão cara no Brasil?

Segundo o estudo, do total do custo pago pelos consumidores, apenas 53,5% são efetivamente utilizados para a geração, transmissão e distribuição da energia.

Os vilões estão nos outros 46,5% restantes, que são compostos por taxas, furtos, impostos e ineficiências.

Somente referente ao furto de energia, estima-se que em 2022 as perdas somarão mais de R$ 5,4 bilhões.

LEIA TAMBÉM: Inflação nos EUA chega a 1,3% em junho, novamente acima das expectativas

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