Membro do BCE pede união política mais ampla na zona do euro
Para Benoit Coeure, a moeda única poderia ter entrado em colapso, fazendo sistema de pagamentos ser interrompido
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2012 às 10h37.
Paris - O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoit Coeure pediu neste sábado a governos da zona do euro para que fomentem uma união política mais ampla, argumentando que o "euro é uma moeda com um Estado".
Em um fórum econômico em Paris, Coeure declarou que o BCE agiu para evitar um colapso da zona do euro, ao definir seu novo programa de compra de títulos, chamado de Transações Monetárias Diretas (OMT, na sigla em inglês).
O programa tem como objetivo "fixar o preço de um tipo de prêmio de risco que investidores demandam em condições de paralisia do mercado", completou Coeure em texto de discurso a ser feito no fórum.
"Havia risco de colapso no começo da crise, o risco de que o sistema de pagamentos pararia completamente", acrescentou.
O BCE fará o que estiver no âmbito de seu mandato para "assegurar a estabilidade de preços na zona do euro e, portanto, a confiança no euro como moeda", avaliou o conselheiro do BCE, que acrescentou ainda que o bloco comunitário precisa de uma cooperação maior para coordenar políticas anticrise.
"A percepção de que o euro é uma divisa sem um Estado é, sob meu ponto de vista, equivocada. O euro é uma moeda com um Estado --mas um Estado cujas ramificações do governo ainda não estão claramente definidas."
Paris - O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoit Coeure pediu neste sábado a governos da zona do euro para que fomentem uma união política mais ampla, argumentando que o "euro é uma moeda com um Estado".
Em um fórum econômico em Paris, Coeure declarou que o BCE agiu para evitar um colapso da zona do euro, ao definir seu novo programa de compra de títulos, chamado de Transações Monetárias Diretas (OMT, na sigla em inglês).
O programa tem como objetivo "fixar o preço de um tipo de prêmio de risco que investidores demandam em condições de paralisia do mercado", completou Coeure em texto de discurso a ser feito no fórum.
"Havia risco de colapso no começo da crise, o risco de que o sistema de pagamentos pararia completamente", acrescentou.
O BCE fará o que estiver no âmbito de seu mandato para "assegurar a estabilidade de preços na zona do euro e, portanto, a confiança no euro como moeda", avaliou o conselheiro do BCE, que acrescentou ainda que o bloco comunitário precisa de uma cooperação maior para coordenar políticas anticrise.
"A percepção de que o euro é uma divisa sem um Estado é, sob meu ponto de vista, equivocada. O euro é uma moeda com um Estado --mas um Estado cujas ramificações do governo ainda não estão claramente definidas."