Economia

Conflito na Ucrânia e incerteza sobre Líbia sustentam Brent

Na Líbia, o importante campo petrolífero de El Sharara permanece fechado, enquanto novos protestos fecharam os campos de Zultun e Raquba


	Petróleo: Brent operava praticamente estável às 9h30, a 107,74 dólares por barril, após ganhos anteriores, enquanto o petróleo nos Estados Unidos perdia 0,07 dólar, a 99,71 dólares por barril
 (Getty Images)

Petróleo: Brent operava praticamente estável às 9h30, a 107,74 dólares por barril, após ganhos anteriores, enquanto o petróleo nos Estados Unidos perdia 0,07 dólar, a 99,71 dólares por barril (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 10h02.

Londres - O petróleo Brent estava firme nesta terça-feira por conflitos na Ucrânia e uma persistente incerteza sobre a recuperação da oferta da Líbia.

Rebeldes pró-Rússia derrubaram um helicóptero ucraniano em intensos combates perto da cidade de Slaviansk, no leste da Ucrânia, enquanto Kiev deslocava forças policiais especiais para a cidade portuária de Odessa para tentar impedir que a rebelião se alastre para o oeste do país.

Na Líbia, o importante campo petrolífero de El Sharara permanece fechado, enquanto novos protestos fecharam os campos de Zultun e Raquba. A produção líbia está em apenas 250 mil barris por dia.

"Isso mostra mais uma vez como é difícil e pedregoso o caminho para a normalização da produção na Líbia", disse Carsten Fritsch, do Commerzbank.

"O preço do Brent deve permanecer sustentado como resultado.

A escalada de violência no leste da Ucrânia também aponta para uma recuperação de preços", afirmou.

O Brent operava praticamente estável às 9h30 (horário de Brasília), a 107,74 dólares por barril, após ganhos anteriores, enquanto o petróleo nos Estados Unidos perdia 0,07 dólar, a 99,71 dólares por barril.

Os ganhos do petróleo têm sido limitados pelo amplo estoque norte-americano, com agentes do mercado estimando que os estoques comerciais vão atingir um recorde pela terceira semana consecutiva, devido a elevação de importações.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame