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Confiança do setor de serviços sobe 4,5% em outubro, diz FGV

Com o resultado, o ICS saiu de 68,4 pontos para 71,5 pontos no período

Setor de serviços: com o resultado, o ICS saiu de 68,4 pontos para 71,5 pontos no período (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 07h54.

Rio - O Índice de Confiança de Serviços (ICS ) subiu 4,5% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV) . Com o resultado, o ICS saiu de 68,4 pontos para 71,5 pontos no período. Apesar do avanço, o resultado é o segundo menor nível da série, iniciada em junho de 2008.

"A melhora observada na confiança do setor, explicada pelas expectativas quanto aos próximos meses, é bem-vinda mas deve ser relativizada. Entre setembro e junho as expectativas recuaram fortemente (-14,2%) e, nesse sentido, o resultado de outubro pode estar relacionado a essa base de comparação deprimida, uma vez que o contexto econômico não mostra até aqui alterações significativas que possam sustentar a continuidade dessa reação nos próximos meses", diz o economista Silvio Sales, consultor da FGV, em nota.

Ao todo, 10 das 12 atividades investigadas tiveram alta na confiança na passagem do mês. O resultado geral foi determinado apenas pelas expectativas em relação aos meses seguintes, já que a percepção sobre o momento corrente continuou se deteriorando.

Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve queda de 4,7%, para 44,7 pontos, após recuo de 12,7% em setembro. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 9,3%, para 98,3 pontos, após redução de 6,1% na mesma base de comparação.

A confiança de serviços havia atingido um mínimo histórico em setembro, com a queda de 8,4% em relação a agosto. O resultado anunciado hoje interrompe uma sequência de cinco recuos no índice.

A coleta de dados para a edição de outubro da sondagem foi realizada entre os dias 5 e 27 deste mês.

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"A melhora observada na confiança do setor, explicada pelas expectativas quanto aos próximos meses, é bem-vinda mas deve ser relativizada. Entre setembro e junho as expectativas recuaram fortemente (-14,2%) e, nesse sentido, o resultado de outubro pode estar relacionado a essa base de comparação deprimida, uma vez que o contexto econômico não mostra até aqui alterações significativas que possam sustentar a continuidade dessa reação nos próximos meses", diz o economista Silvio Sales, consultor da FGV, em nota.

Ao todo, 10 das 12 atividades investigadas tiveram alta na confiança na passagem do mês. O resultado geral foi determinado apenas pelas expectativas em relação aos meses seguintes, já que a percepção sobre o momento corrente continuou se deteriorando.

Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve queda de 4,7%, para 44,7 pontos, após recuo de 12,7% em setembro. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 9,3%, para 98,3 pontos, após redução de 6,1% na mesma base de comparação.

A confiança de serviços havia atingido um mínimo histórico em setembro, com a queda de 8,4% em relação a agosto. O resultado anunciado hoje interrompe uma sequência de cinco recuos no índice.

A coleta de dados para a edição de outubro da sondagem foi realizada entre os dias 5 e 27 deste mês.

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