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BRASIL EM EXAME - É preciso elevar superávit primário, diz Octavio de Barros

O maior desafio do novo governo é entender que o superávit primário de 2003 deve crescer. A afirmação é de Octavio de Barros, economista-chefe do BBV Banco. "Quanto maior o superávit primário e maior a relação da dívida-PIB, mais rapidamente se reduz o risco-país e mais rapidamente será retomado o crescimento econômico", afirmou o economista […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h26.

O maior desafio do novo governo é entender que o superávit primário de 2003 deve crescer. A afirmação é de Octavio de Barros, economista-chefe do BBV Banco. "Quanto maior o superávit primário e maior a relação da dívida-PIB, mais rapidamente se reduz o risco-país e mais rapidamente será retomado o crescimento econômico", afirmou o economista no Brasil em EXAME. Para ele, "é imperativo que o novo governo desarme essa percepção de default (calote) da dívida pública".

Segundo Barros, o clima de vulnerabilidade é fiscal e não da balança de pagamentos. "A construção de uma boa reputação fiscal é imprescindível. O novo governo deve ter um comprometimento inarredável de superávit primário alto", afirmou.

Barros salientou que, caso o risco-país não baixe, o crescimento pode ficar inviável. "Qualquer projeto de crescimento com risco-país em 1.500 pontos, é mentira", afirmou Barros. "O risco-país do Brasil está muito acima da média dos países emergentes." Segundo ele, para melhorar esse cenário que deve durar até 2004, é fundamental que o governo Lula melhore a qualidade do superávit primário com os tributos e com rigidez do gasto público.

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