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Brasil deve crescer 3,5% em 2006, diz Cepal

Organização prevê que país ficará abaixo da média de outros da América Latina e do Caribe, de 4,6%

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ficar em torno de 3,5% em 2006, favorecido por uma redução da taxa de juros e uma política monetária menos restritiva, que levarão ao aquecimento da demanda interna no país. As previsões foram divulgadas nesta terça-feira (18/04) e fazem parte do documento "América Latina e Caribe: projeções 2006 e 2007".

Em 2005, o Brasil cresceu 2,3%. A taxa esperada pela Cepal de avanço do país em 2006 fica 1,3 ponto percentual abaixo do crescimento estimado da região da América Latina e Caribe como um todo, de 4,6% para este ano. Para 2007, a previsão é de alta menor, de 4%. De acordo com a Cepal, a continuidade de boas condições internacionais favorecerá o crescimento dos países latinos e caribenhos, assim como o dinamismo do intercâmbio comercial mundial - que, liderado pelas economias asiáticas, colocou nas alturas o nível dos preços de produtos básicos.

A Argentina deve ser uma das líderes do crescimento na América Latina, de acordo com a organização. O avanço esperado para 2006 é de 7,5%, graças ao "dinamismo da demanda interna". Na Venezuela, a Cepal estima que a economia cresça 7%. Já México e América Central devem ficar abaixo da média da região. A taxa de crescimento prevista para estes países, em conjunto, é de 3,6%.

Para outras regiões, as previsões são de que o Japão manterá uma taxa de crescimento próxima a 3%, enquanto China e Índia persistirão em forte trajetória de alta, de 9% e 7%, respectivamente. Estados Unidos terão crescimento pouco abaixo de 3,5%, pela previsão da organização, enquanto as economias européias devem acelerar moderadamente o crescimento durante o segundo semestre do ano.

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