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BC recolhe moedas de R$ 1 e lança versão comemorativa de R$ 2 e R$ 20

As moedas de R$ 1 fabricadas no início do Plano Real, em 1994, serão substituídas, a partir destas semana pelo Banco Central. A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As moedas perderão a validade em 90 dias. No entanto, quem quiser trocá-las pelas moedas novas terá o prazo de até 180 dias. As […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h39.

As moedas de R$ 1 fabricadas no início do Plano Real, em 1994, serão substituídas, a partir destas semana pelo Banco Central. A decisão foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As moedas perderão a validade em 90 dias. No entanto, quem quiser trocá-las pelas moedas novas terá o prazo de até 180 dias. As trocas serão feitas em qualquer agência bancária. O diretor de Administração do BC, João Fleury, informou que as moedas antigas de R$ 1 serão recolhidas porque são de difícil identificação e fáceis de serem falsificadas. A autoridade monetária informou que o objetivo é substituir as moedas antigas pelas que circulam, em duas cores, desde 1998.

Segundo o Banco Central, existem cerca de 211 milhões de moedas de R$ 1 em circulação, sendo 83,713 milhões em novas moedas e 76,073 milhões em estoque. O Banco Central divulgou, também, que pretende autorizar a fabricação de 64,240 milhões de moedas.

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Moeda comemorativa

O Banco Central lançou também as moedas comemorativas de ouro e prata celebrando o centenário de Ary Barroso. O Banco Central e o Banco do Brasil firmaram uma parceria que permitirá a venda de moedas comemorativas e outros produtos numismáticos. O pagamento poderá ser feito por débito em conta, boleto bancário e, futuramente, cartão de crédito. O Banco do Brasil poderá vender os produtos pela internet e o BC continuará a oferecer os produtos em sua sede e gerências regionais em nove capitais brasileiras.

As moedas de prata terão tiragem inicial de 7.000 unidades, mas uma tiragem autorizada de 20 mil. Com valor de face de R$ 2, elas serão vendidas por R$ 60. As de ouro, com valor de face de R$ 20, custarão R$ 525. A tiragem autorizada é de 5.000, mas apenas 2.500 farão parte da tiragem inicial.

Na moeda de prata, o anverso retrata Ary Barroso na sua atividade de locutor esportivo, usando o microfone e o fone de ouvido. Completam a composição a clave de sol e as legendas "CENTENÁRIO", "ARY BARROSO", "1903" e "2003". O reverso traz a figura do compositor ao piano e, ao fundo, traços estilizados de uma orquestra. Do reverso constam, ainda, o valor facial (2 reais) e a legenda "BRASIL".

Já a moeda de ouro monstra no anverso apresenta uma caricatura de Ary Barroso, que aborda a faceta jocosa e informal da personalidade do compositor, muito presente na memória popular. As legendas, iguais àquelas do anverso da moeda de prata, conferem unidade visual ao conjunto. No reverso, uma composição estilizada - mesclando uma partitura musical e o teclado de um piano - faz alusão à produção artística do homenageado. Completam a composição o valor facial (20 reais) e a legenda "BRASIL".

Nascido em Ubá, Minas Gerais, em 7 de novembro de 1903, Ary Barroso formou-se em Direito no Rio de Janeiro, mas foi como músico e compositor que se consagrou no Brasil e no exterior. São dele algumas das músicas brasileiras mais conhecidas em todo o mundo, como "Aquarela do Brasil", "No Tabuleiro da Baiana", "Na Baixa do Sapateiro", "É Luxo S". Ary Baroso foi maestro, pianista, locutor esportivo, radialista, e até vereador, dedicando seu mandato à luta pelo reconhecimento dos direitos autorais dos artistas. Ary Barroso faleceu em 1964, aos 61 anos, no Rio de Janeiro. As informações são da Agência Brasil e do Banco Central.

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