A atividade manufatureira americana cresceu em agosto pelo segundo mês consecutivo, mas o nível de emprego no setor continua em declínio.

O Institute for Supply Management (ISM) divulgou nesta terça-feira (2/9) que o indicador que mede o desempenho da atividade ficou em 54,7 - uma elevação de 2,9 pontos em comparação aos 51,8 de julho. Qualquer leitura acima de 50 pontos é considerada indicação de expansão da atividade. O resultado ficou acima dos 53 pontos esperados por economistas, de acordo com o The Wall Street Journal.

"O índice atingiu o nível mais alto desde dezembro do ano passado. Apesar de dois meses de aumento não estabelecer uma tendência, vários segmentos tiveram um fortalecimento nesta última pesquisa que não foi visto há tempos", afirmou Norbert J. Ore, representante da entidade, ao jornal americano.

Entre os componentes do indicador principal, o índice de Novas Encomendas avançou 3 pontos e chegou a 59,6 no mês passado e o de Produção subiu 8,3 pontos, para 61,6.

As boas notícias, entretanto, não chegaram ao índice que mede o desemprego na manufatura americana. O nível de emprego continuou estagnado em agosto pelo trigésimo quinto mês consecutivo. De acordo com o ISM, o índice ficou em 45.9, contra 46.1 em julho - o que significa que foram perdidos mais empregos nas fábricas americanas no último mês.