Às vésperas do Copom, taxas futuras rondam a estabilidade
As taxas mais longas estão descoladas do dólar e operam em linha com o recuo dos juros dos Treasuries
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2015 às 10h59.
São Paulo - Às vésperas da decisão de política monetária do Copom , que será conhecida nesta quarta-feira, 29, os juros futuros operam perto da estabilidade nesta manhã de segunda-feira, 27, dando uma trégua na pressão vista em toda curva na sexta-feira.
As taxas mais longas estão descoladas do dólar e operam em linha com o recuo dos juros dos Treasuries. Às 9h32, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,29%, de 14,29% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,86%, de 13,87% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 era negociado a 13,00%, de 13,02% do ajuste anterior.
Diante de um ambiente doméstico mais preocupante, as expectativas para IPCA em 2016, que começaram a ceder ao longo de julho, ficaram estacionadas em 5,40% na pesquisa Focus divulgada hoje, enquanto as previsões para IPCA em 2015 subiram de 9,15% para 9,23%.
Já as projeções para Selic neste ano passaram de 14,50% para 14,25% e seguiram inalteradas em 12% para 2016.
Em relação ao ajuste fiscal, em entrevista à rádio Estadão que foi ao ar mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que considerou natural que o mercado responda à mudança na meta fiscal.
Ele disse, no entanto, que não houve uma mudança fundamental no curso da política econômica. "Estamos passando por um ajuste clássico da economia, como afirmou Awazu (Luiz Awazu, diretor do BC)", disse Levy.
O ministro afirmou não ver necessidade de as pessoas ficarem assustadas com o Brasil. Para ele, eventual demora do Congresso para aprovar a meta fiscal levaria a mais corte de despesa.
São Paulo - Às vésperas da decisão de política monetária do Copom , que será conhecida nesta quarta-feira, 29, os juros futuros operam perto da estabilidade nesta manhã de segunda-feira, 27, dando uma trégua na pressão vista em toda curva na sexta-feira.
As taxas mais longas estão descoladas do dólar e operam em linha com o recuo dos juros dos Treasuries. Às 9h32, o DI para janeiro de 2016 estava em 14,29%, de 14,29% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,86%, de 13,87% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 era negociado a 13,00%, de 13,02% do ajuste anterior.
Diante de um ambiente doméstico mais preocupante, as expectativas para IPCA em 2016, que começaram a ceder ao longo de julho, ficaram estacionadas em 5,40% na pesquisa Focus divulgada hoje, enquanto as previsões para IPCA em 2015 subiram de 9,15% para 9,23%.
Já as projeções para Selic neste ano passaram de 14,50% para 14,25% e seguiram inalteradas em 12% para 2016.
Em relação ao ajuste fiscal, em entrevista à rádio Estadão que foi ao ar mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que considerou natural que o mercado responda à mudança na meta fiscal.
Ele disse, no entanto, que não houve uma mudança fundamental no curso da política econômica. "Estamos passando por um ajuste clássico da economia, como afirmou Awazu (Luiz Awazu, diretor do BC)", disse Levy.
O ministro afirmou não ver necessidade de as pessoas ficarem assustadas com o Brasil. Para ele, eventual demora do Congresso para aprovar a meta fiscal levaria a mais corte de despesa.