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Argentina suspende acordo econômico com México

O acordo incluía trocas estratégicas na indústria automobilística

Kirchner: o governo argentino havia antecipado seu mal-estar com o déficit comercial com o México, que gira em torno dos 700 milhões de dólares no setor automotivo (Mehdi Taamallah/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 09h07.

Buenos Aires - A Argentina suspendeu nesta terça-feira por três anos seu acordo de complementação econômica com o México, que inclui trocas estratégicas na indústria automobilística, informou o jornal oficial argentino.

"Suspende-se a aplicação do Acordo de Complementação Econômica, assim como também o apêndice sobre o Comércio no Setor Automotor entre Argentina e México", afirmou o Jornal Oficial.

O governo da presidente Cristina Kirchner havia antecipado seu mal-estar com o déficit comercial com o México, que gira em torno dos 700 milhões de dólares no setor automotivo e mais de 2 bilhões de dólares no total, segundo dados oficiais mexicanos para 2011.

O acordo, assinado em 2002, estabelecia os prazos para a implementação do livre comércio no setor automotivo e promovia a integração e complementação produtiva de seus setores automotivos.

No início de 2012, o Brasil primeiro e a Argentina depois, levantaram a necessidade de renegociar os termos do convênio, e em abril passado, o Brasil conseguiu renegociar um acordo particular que estabelece limites para o fluxo comercial de veículos durante os próximos três anos.

A Argentina tentou fazer o mesmo, mas o México não aceitou.

"A Argentina nos comunicou sua intenção de suspender os efeitos deste Acordo de Complementação Econômica, sob o argumento de um crescente déficit", particularmente no comércio bilateral de veículos leves, antecipou do México Bruno Ferrari, secretário da Economia.

O secretário disse que a "falta de competitividade da economia da Argentina se traduz por pouca seriedade no cumprimento de seus compromissos comerciais e, ao mesmo tempo, por um incremento na aplicação de medidas restritivas ao comércio".

A oferta de veículos mexicanos em 2011 foi de 15 modelos diferentes no mercado argentino, representando um total de 9,5% das vendas de veículos, segundo um relatório enviado à AFP pela consultoria abeceb.com.

No entanto, como destino das exportações argentinas, o México representou em 2011 2,6% das vendas de automóveis ao exterior, de acordo com a mesma fonte.

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Buenos Aires - A Argentina suspendeu nesta terça-feira por três anos seu acordo de complementação econômica com o México, que inclui trocas estratégicas na indústria automobilística, informou o jornal oficial argentino.

"Suspende-se a aplicação do Acordo de Complementação Econômica, assim como também o apêndice sobre o Comércio no Setor Automotor entre Argentina e México", afirmou o Jornal Oficial.

O governo da presidente Cristina Kirchner havia antecipado seu mal-estar com o déficit comercial com o México, que gira em torno dos 700 milhões de dólares no setor automotivo e mais de 2 bilhões de dólares no total, segundo dados oficiais mexicanos para 2011.

O acordo, assinado em 2002, estabelecia os prazos para a implementação do livre comércio no setor automotivo e promovia a integração e complementação produtiva de seus setores automotivos.

No início de 2012, o Brasil primeiro e a Argentina depois, levantaram a necessidade de renegociar os termos do convênio, e em abril passado, o Brasil conseguiu renegociar um acordo particular que estabelece limites para o fluxo comercial de veículos durante os próximos três anos.

A Argentina tentou fazer o mesmo, mas o México não aceitou.

"A Argentina nos comunicou sua intenção de suspender os efeitos deste Acordo de Complementação Econômica, sob o argumento de um crescente déficit", particularmente no comércio bilateral de veículos leves, antecipou do México Bruno Ferrari, secretário da Economia.

O secretário disse que a "falta de competitividade da economia da Argentina se traduz por pouca seriedade no cumprimento de seus compromissos comerciais e, ao mesmo tempo, por um incremento na aplicação de medidas restritivas ao comércio".

A oferta de veículos mexicanos em 2011 foi de 15 modelos diferentes no mercado argentino, representando um total de 9,5% das vendas de veículos, segundo um relatório enviado à AFP pela consultoria abeceb.com.

No entanto, como destino das exportações argentinas, o México representou em 2011 2,6% das vendas de automóveis ao exterior, de acordo com a mesma fonte.

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