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Anfavea vê investimento "deslanchar" após regime automotivo

Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, espera crescimento no setor após medidas de estímulo do governo

Belini esteve reunido com o ministro da Fazenda, Guido Mantega (Pedro Motta/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 16h07.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ( Anfavea ), Cledorvino Belini, sustentou nesta quarta-feira que os investimentos das montadoras e do setor de autopeças devem "deslanchar" neste ano depois do governo anunciar medidas de estímulo econômico à indústria.

Após reunir-se por cerca de duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Belini reafirmou o plano de investimento das montadoras, de 22 bilhões de dólares até 2015.

"Acredito que os investimentos vão deslanchar neste ano, não só nas montadoras, como também em autopeças", afirmou o presidente da Anfavea, que também é o presidente do grupo Fiat para a América Latina.

Atualmente uma série de projetos de novas fábricas de veículos no país estão sendo executados por marcas como Toyota, Fiat, Hyundai, Suzuki e Nissan.

Ele ressaltou, no entanto, que o acesso ao crédito automotivo pelos consumidores continua difícil diante da maior cautela das instituições financeiras em emprestar a prazos maiores, devido ao aumento da inadimplência no início do ano. No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no país recuaram de 0,8 por cento sobre o mesmo período de 2011.

Belini disse que Mantega prometeu estudar medidas para facilitar o acesso ao crédito por pessoa física na compra do automóvel, mas não deu detalhes.

Na segunda-feira, as chinesas novas entrantes no setor Chery e JAC também citaram fraqueza nas vendas do início do ano em meio à redução do prazo de financiamento pelos bancos após o aumento da inadimplência, que em fevereiro passou a 5,5 por cento, ante 2,8 por cento no mesmo mês de 2011.

O governo divulgou na semana passada um novo regime automotivo no país para o período de 2013 a 2017 em que estimula uso de autopeças nacionais e investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras em troca de incentivos tributários.

O presidente da Anfavea elogiou as medidas de estímulo à indústria e afirmou que "o setor vai continuar se expandindo". A expectativa da entidade para este ano é de alta de 4 a 5 por cento nas vendas, para o recorde de entre 3,77 e 3,81 milhões de unidades.

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Após reunir-se por cerca de duas horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Belini reafirmou o plano de investimento das montadoras, de 22 bilhões de dólares até 2015.

"Acredito que os investimentos vão deslanchar neste ano, não só nas montadoras, como também em autopeças", afirmou o presidente da Anfavea, que também é o presidente do grupo Fiat para a América Latina.

Atualmente uma série de projetos de novas fábricas de veículos no país estão sendo executados por marcas como Toyota, Fiat, Hyundai, Suzuki e Nissan.

Ele ressaltou, no entanto, que o acesso ao crédito automotivo pelos consumidores continua difícil diante da maior cautela das instituições financeiras em emprestar a prazos maiores, devido ao aumento da inadimplência no início do ano. No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no país recuaram de 0,8 por cento sobre o mesmo período de 2011.

Belini disse que Mantega prometeu estudar medidas para facilitar o acesso ao crédito por pessoa física na compra do automóvel, mas não deu detalhes.

Na segunda-feira, as chinesas novas entrantes no setor Chery e JAC também citaram fraqueza nas vendas do início do ano em meio à redução do prazo de financiamento pelos bancos após o aumento da inadimplência, que em fevereiro passou a 5,5 por cento, ante 2,8 por cento no mesmo mês de 2011.

O governo divulgou na semana passada um novo regime automotivo no país para o período de 2013 a 2017 em que estimula uso de autopeças nacionais e investimentos em pesquisa e desenvolvimento pelas montadoras em troca de incentivos tributários.

O presidente da Anfavea elogiou as medidas de estímulo à indústria e afirmou que "o setor vai continuar se expandindo". A expectativa da entidade para este ano é de alta de 4 a 5 por cento nas vendas, para o recorde de entre 3,77 e 3,81 milhões de unidades.

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