Alta de 0,5% no varejo reflete crescimento fraco, diz Besi
Segundo economista-sênior do banco, o Brasil apresenta baixas taxas de crescimento e grande volatilidade
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2013 às 10h20.
São Paulo - O crescimento de 0,5% nas vendas do varejo em junho ante maio, divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somado ao fato de o setor ter registrado estabilidade em maio ante abril, reflete a dinâmica de crescimento que o Brasil vem apresentando neste ano, ou seja, baixo crescimento com taxas voláteis mês ante mês.
Foi o que disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano. "Essas são as marcas do crescimento no Brasil. Baixas taxas de crescimento e grande volatilidade", reforçou.
O resultado de 0,5% veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre queda de 0,20% e alta de 1,80%, com mediana de 0,60% para a margem.
Serrano mencionou os dados do varejo ampliado, que cresceu 1% na comparação mensal, para exemplificar sua avaliação. Para ele, após a alta em junho, os dados de julho devem mostrar queda na setor.
"Em julho alguns dados apontam para um varejo mais fraco, como os números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que tiveram queda na margem. Essa dinâmica então é reforçada. Provavelmente o varejo cai em julho", disse.
Serrano, no entanto, não fez estimativas de quanto deve ser a queda. Ele mantém a perspectiva de alta entre 5% e 6% nas vendas do varejo para este ano.
São Paulo - O crescimento de 0,5% nas vendas do varejo em junho ante maio, divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somado ao fato de o setor ter registrado estabilidade em maio ante abril, reflete a dinâmica de crescimento que o Brasil vem apresentando neste ano, ou seja, baixo crescimento com taxas voláteis mês ante mês.
Foi o que disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi Brasil), Flávio Serrano. "Essas são as marcas do crescimento no Brasil. Baixas taxas de crescimento e grande volatilidade", reforçou.
O resultado de 0,5% veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre queda de 0,20% e alta de 1,80%, com mediana de 0,60% para a margem.
Serrano mencionou os dados do varejo ampliado, que cresceu 1% na comparação mensal, para exemplificar sua avaliação. Para ele, após a alta em junho, os dados de julho devem mostrar queda na setor.
"Em julho alguns dados apontam para um varejo mais fraco, como os números da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que tiveram queda na margem. Essa dinâmica então é reforçada. Provavelmente o varejo cai em julho", disse.
Serrano, no entanto, não fez estimativas de quanto deve ser a queda. Ele mantém a perspectiva de alta entre 5% e 6% nas vendas do varejo para este ano.