Economia

Acordo sobre Grécia não deve sair hoje, diz fonte

Acordo é improvável "devido a questões técnicas", disse uma autoridade da União Europeia consultada pela Market News International (MNI)


	Grécia: objeções mais fortes à proposta vieram da Alemanha, da Holanda e da Finlândia, diz fonte
 (John Kolesidis/Reuters)

Grécia: objeções mais fortes à proposta vieram da Alemanha, da Holanda e da Finlândia, diz fonte (John Kolesidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 15h32.

Atenas - Os ministros de Finanças do Eurogrupo pretendem divulgar um comunicado ainda hoje que deverá destacar o progresso significativo que tem sido feito nas negociações, mas um acordo é improvável "devido a questões técnicas", disse uma autoridade da União Europeia consultada pela Market News International (MNI).

As tecnicidades referem-se a "certos documentos do lado grego que chegaram muito tarde na noite de quinta-feira e precisam ser revisados a nível técnico ", disse a fonte.

"O objetivo no momento é obter uma declaração conjunta para ser divulgada nesta noite e acordar uma teleconferência no fim de semana para finalizar o negócio, se tudo correr bem", complementou.

A autoridade ainda destacou que as objeções mais fortes à proposta da Grécia, que procura uma extensão de financiamento desconectada das condições impostas no programa de resgate, vieram da Alemanha, da Holanda e da Finlândia, mas acrescentou que estas objeções "foram aliviadas" após esclarecimentos por parte do lado grego.

As discussões prosseguiram até tarde ontem por telefone, envolvendo o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, e o presidente francês François Hollande.

Os esclarecimentos gregos estão agora anexados à carta do país em busca de uma extensão de financiamento, que será apresentada para discussão na reunião desta tarde.

"Visamos um acordo antes que os mercados abram na segunda-feira", disse a fonte, afirmando estar "cautelosamente otimista" de que as negociações não serão bloqueada no último minuto de novo "devido a debates sobre termos usados no acordo".

Fonte: Market News International

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