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Abegás descarta déficit no mercado de gás natural

A demanda pelo insumo deve superar a oferta em 2,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2015, diz estudo

Gás natural: a associação reforçou a sua posição de que não há "perspectiva de falta de oferta de gás natural para os próximos anos" (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 12h30.

Rio - A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) descartou déficit no mercado de gás natural a partir de 2015, como apontado na primeira versão do Programa de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), divulgado na semana passada pelo governo.

De acordo com o estudo, a demanda pelo insumo deve superar a oferta em 2,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2015.

De acordo com a entidade, os dados usados pelo governo para as projeções sobre o mercado no Pemat 2013 - 2022 estariam desatualizados, uma vez que a coleta de informações ocorreu entre julho e agosto de 2012.

O estudo, por exemplo, não considerou a possível expansão na oferta resultante da realização das rodadas de licitação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.

"Dessa forma, o cenário de oferta de gás apresentado no Pemat não coincide com a nova realidade do mercado, após a realização da 11ª (14 e 15 maio de 2013) e da 12ª (28 e 29 novembro de 2013) rodadas de licitação de gás não convencional e da 1ª rodada de licitações do Pré-Sal (21 outubro de 2013)", disse a Abegás, em nota.

"Com as rodadas de licitações da ANP, o Brasil certamente contará com maior oferta de gás no futuro, principalmente com a exploração e produção do pré-sal e gás não convencional", acrescentou.

Diante disso, a associação reforçou a sua posição de que não há "perspectiva de falta de oferta de gás natural para os próximos anos", sendo que a tendência, na verdade, seria de expansão na oferta.

"Vale lembrar que o Pemat é um planejamento orgânico que será reavaliado anualmente e poderá ser alterado incluindo novos projetos de gasodutos propostos por meio da 'provocação de terceiros'", concluiu a entidade.

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De acordo com o estudo, a demanda pelo insumo deve superar a oferta em 2,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2015.

De acordo com a entidade, os dados usados pelo governo para as projeções sobre o mercado no Pemat 2013 - 2022 estariam desatualizados, uma vez que a coleta de informações ocorreu entre julho e agosto de 2012.

O estudo, por exemplo, não considerou a possível expansão na oferta resultante da realização das rodadas de licitação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2013.

"Dessa forma, o cenário de oferta de gás apresentado no Pemat não coincide com a nova realidade do mercado, após a realização da 11ª (14 e 15 maio de 2013) e da 12ª (28 e 29 novembro de 2013) rodadas de licitação de gás não convencional e da 1ª rodada de licitações do Pré-Sal (21 outubro de 2013)", disse a Abegás, em nota.

"Com as rodadas de licitações da ANP, o Brasil certamente contará com maior oferta de gás no futuro, principalmente com a exploração e produção do pré-sal e gás não convencional", acrescentou.

Diante disso, a associação reforçou a sua posição de que não há "perspectiva de falta de oferta de gás natural para os próximos anos", sendo que a tendência, na verdade, seria de expansão na oferta.

"Vale lembrar que o Pemat é um planejamento orgânico que será reavaliado anualmente e poderá ser alterado incluindo novos projetos de gasodutos propostos por meio da 'provocação de terceiros'", concluiu a entidade.

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