Abates de bovinos e frangos atingem recordes no 3º tri
Segundo IBGE, abates atingindo marcas recordes em meio à forte demanda externa e à manutenção das compras internas
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h05.
São Paulo - Os abates de bovinos e aves cresceram no Brasil terceiro trimestre deste ano, atingindo marcas recordes para o período, mostraram desta quarta-feira dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), em meio à forte demanda externa e à manutenção das compras internas.
No caso de bovinos, o abate avançou para marca recorde de 8,913 milhões de cabeças no terceiro trimestre deste ano, alta de 10,7 por cento ante igual período do ano passado.
O número também e 4,4 por cento maior ante o trimestre anterior, quando foram abatidas no país 8,536 milhões de cabeças.
"O número para bovinos surpreendeu. O último trimestre, veio bastante sustentado, na comparação ano a ano e com o segundo trimestre. O consumo vem bem acelerado", disse a analista da INTL FCStone, Lygia Pimentel.
A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais divulgada pelo IBGE teve início em 1997.
Já as exportações de carne bovina seguem fortes ao longo deste ano, com volume de 1,35 milhão de toneladas, que já supera todos os embarques de 2012.
A área de bovinos foi a que teve maior crescimento percentual na comparação anual com frangos e suínos.
Os abates de frango também atingiram recorde no último trimestre, somando 1,44 bilhão de animais, com aumento de 8,4 por cento ante igual período de 2012 e de 1,1 por cento na comparação com o trimestre anterior.
No terceiro trimestre de 2013 foram abatidas 9,351 milhões de cabeças de suínos, com alta de 0,6 por cento ante 2012 e de 5,3 por cento no trimestre anterior.
A analista da FCStone ressaltou que o consumo vem firme mesmo em meio aos preços sustentados de todos os tipos de proteínas.
Tradicionalmente, a preferência do brasileiro é pela carne bovina, mas se ela tiver preços mais elevados, o consumidor migra para carnes mais baratas como a de frango e suínos, disse ela.
"As carnes alternativas, de frango e suína, estão relativamente mais caras do que a carne bovina. O spread (a diferença de preços) está menor. Isso mostra o apetite do consumidor", disse Lygia.
São Paulo - Os abates de bovinos e aves cresceram no Brasil terceiro trimestre deste ano, atingindo marcas recordes para o período, mostraram desta quarta-feira dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), em meio à forte demanda externa e à manutenção das compras internas.
No caso de bovinos, o abate avançou para marca recorde de 8,913 milhões de cabeças no terceiro trimestre deste ano, alta de 10,7 por cento ante igual período do ano passado.
O número também e 4,4 por cento maior ante o trimestre anterior, quando foram abatidas no país 8,536 milhões de cabeças.
"O número para bovinos surpreendeu. O último trimestre, veio bastante sustentado, na comparação ano a ano e com o segundo trimestre. O consumo vem bem acelerado", disse a analista da INTL FCStone, Lygia Pimentel.
A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais divulgada pelo IBGE teve início em 1997.
Já as exportações de carne bovina seguem fortes ao longo deste ano, com volume de 1,35 milhão de toneladas, que já supera todos os embarques de 2012.
A área de bovinos foi a que teve maior crescimento percentual na comparação anual com frangos e suínos.
Os abates de frango também atingiram recorde no último trimestre, somando 1,44 bilhão de animais, com aumento de 8,4 por cento ante igual período de 2012 e de 1,1 por cento na comparação com o trimestre anterior.
No terceiro trimestre de 2013 foram abatidas 9,351 milhões de cabeças de suínos, com alta de 0,6 por cento ante 2012 e de 5,3 por cento no trimestre anterior.
A analista da FCStone ressaltou que o consumo vem firme mesmo em meio aos preços sustentados de todos os tipos de proteínas.
Tradicionalmente, a preferência do brasileiro é pela carne bovina, mas se ela tiver preços mais elevados, o consumidor migra para carnes mais baratas como a de frango e suínos, disse ela.
"As carnes alternativas, de frango e suína, estão relativamente mais caras do que a carne bovina. O spread (a diferença de preços) está menor. Isso mostra o apetite do consumidor", disse Lygia.