Os opostos se atraem: 3 passos para gerir perfis diferentes
Confira como administrar esses recursos humanos e tirar o melhor proveito disso para atingir bons resultados
Publicado em 13 de abril de 2017 às, 07h48.
Última atualização em 13 de abril de 2017 às, 07h49.
No ano de 1783, o físico francês Charles Augustin de Coulomb publicava o seu tratado mais importante sobre o magnetismo. Chamado de “Lei de Coulomb”, trata da atração magnética entre dois corpos eletricamente carregados. De forma bem sintetizada está lei diz que: “A força entre dois corpos será atrativa se os mesmos tiverem cargas opostas, e será repulsiva se eles possuírem carga de mesmo sinal”.
Na escola, ao estudarmos esse fenômeno, aprendemos que “os opostos se atraem”. Se a máxima transcende a física e é válida, também, para relacionamentos amorosos e profissionais é difícil afirmar, mas o que não dá para negar é que as pessoas são diferentes, seja em seus objetivos, necessidades e personalidades, e que, invariavelmente, temos que conviver com essas diferenças e tirar os melhores resultados dessa experiência.
Um tanto desafiador, não? Certamente, principalmente quando se tratar do ambiente de trabalho, já que conflitos entre personalidades opostas ou divergentes podem ocorrer e afetar a produtividade e o foco.
Neste contexto, líderes têm um papel importante: conhecer a equipe e motiva-la, considerando suas diferenças e interesses individuais.
Passo a passo
Confira como administrar esses recursos humanos e tirar o melhor proveito disso para atingir bons resultados.
1 – Conheça sua equipe: verifique o papel de cada um no grupo e encontre as habilidades e capacidades individuais mais marcantes. Dessa forma, será mais fácil alocar cada profissional nas atividades certas e aproveitar o melhor de cada um.
2 – Aposte na diversificação: é uma tendência que líderes contratem pessoas com perfis muito semelhantes aos seus. Isso pode até facilitar em alguns pontos, mas por outro lado pode desfalcar a equipe de certos conhecimentos. É como um time de futebol: se todos fossem atacantes, o que seria da defesa? Busque essa diversificação e tenha uma equipe cada vez mais completa.
3 – Incentive o diálogo: reconhecer que as pessoas têm abordagens diferentes e dar a oportunidade para que cada um exponha a sua opinião pode gerar uma troca de informações muito rica. Incentive momentos saudáveis de discussão. Todos terão a ganhar.
Compreender as diferenças e adaptar a sua abordagem de liderança para lidar com elas não vai apenas aumentar o engajamento dos colaboradores, mas também irá aumentar a qualidade do trabalho de sua equipe.
Por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half