Primeiro Lugar
Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 16h16.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h47.
Está mesmo feia a coisa para o grupo Queiroz Galvão. Investigada na Operação Lava-Jato, com uma construtora paralisada e uma empresa de petróleo apanhando na bolsa, o grupo também já sofreu com sua companhia de alimentos. A Queiroz Galvão Alimentos, que exporta frutas e produz camarões no Nordeste, fatura cerca de 400 milhões de reais e está à venda. A natureza resolveu atrapalhar um pouco nos últimos anos. Em uma das vezes, um dilúvio danificou as fazendas de camarão do grupo, destroçando as barreiras que separavam os criadouros do mar — e, diante do habeas corpus concedido pelo destino, milhares de crustáceos foram viver a vida no oceano Atlântico. Executivos ligados ao processo dizem que a venda pode incluir apenas a divisão de frutas. Procurada, a Queiroz Galvão não comentou.
(Corrige informação da edição impressa — não há executivos do grupo Queiroz Galvão presos.)