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Roberto Troster lança "O bê-à-bá da política econômica no Brasil em 2018”

Livro ajuda o cidadão comum a entender os desafios do país em ano eleitoral

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Instituto Millenium

Publicado em 24 de abril de 2018 às, 10h05.

Neste mês de abril, o economista e especialista do Imil, Roberto Luis Troster, lançou o livro “O bê-á-bá da política econômica no Brasil de 2018”, onde apresenta um Brasil com grandes possibilidades para o desenvolvimento, propondo aos jovens e cidadãos brasileiros a acompanharem mais de perto a política econômica do país. Ouça a entrevista abaixo com o especialista!

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A convite do Instituto Millenium, Troster conta que, com uma linguagem simples, o livro retrata os três tipos de política de estabilização (políticas fiscal, monetária e cambial); a política de desenvolvimento, responsável pelo crescimento do Estado, além de mencionar exemplos de outros países na construção de uma economia focada e eficaz, como o acontecimento chamado de “Big Bang”, em Londres, que revolucionou o mercado financeiro. O economista ressalta: “O mercado londrino começou a crescer a partir do ‘Big Bang’ e o Brasil pode fazer a mesma coisa agora. Há uma inércia que precisa ser superada. O livro é para os jovens e cidadãos inconformados enxergarem que o Brasil pode ser melhor e tem tudo para isso acontecer, basta acreditarmos e começarmos a agir”.

Para o especialista, a economia é um assunto muito importante a ser tratado nos debates eleitorais deste ano, no entanto, vale lembrar que ela é apenas um meio para atingir outras metas, e aponta ainda as dificuldades atribuídas ao país devido a burocracia:

“Eu diria que a maior urgência no Brasil é a empregabilidade. Há muita gente desempregada em nosso país que possui tantos bens naturais, fábricas paradas, recursos financeiros abundantes. Podemos fazer muitas coisas a respeito, como a competitividade. A burocracia está expulsando firmas brasileiras para o exterior. Hoje, sete em cada 10 novas empresas no Paraguai são brasileiras, ou seja, eles empregam, produzem e pagam impostos lá e acabam tirando empregos daqui. Isso pode ser melhorado, só depende do que é feito aqui dentro”, diz.