Exame.com
Continua após a publicidade

Outras conferências propõem controle da mídia.

Matéria no O Globo de hoje: O relatório preliminar da 2ª Conferência Nacional de Cultura não é o único a defender o controle social e o monitoramento dos meios de comunicação. Em outras conferências nacionais realizadas nos últimos meses, foram aprovadas propostas que atingem a mídia. Há de tudo: movimentos sociais reivindicam canais de rádio e TV exclusivos; pedem maior espaço para negros, índios, mulheres e homossexuais nos programas; e […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 21 de janeiro de 2010 às, 17h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h25.

Matéria no O Globo de hoje:

O relatório preliminar da 2ª Conferência Nacional de Cultura não é o único a defender o controle social e o monitoramento dos meios de comunicação. Em outras conferências nacionais realizadas nos últimos meses, foram aprovadas propostas que atingem a mídia. Há de tudo: movimentos sociais reivindicam canais de rádio e TV exclusivos; pedem maior espaço para negros, índios, mulheres e homossexuais nos programas; e defendem criação de comitês para fiscalizar possíveis abusos da mídia que violem direitos humanos.

O relatório da Conferência de Política de Igualdade Racial, que ocorreu em junho de 2009, é o que apresenta maior número de resoluções defendendo interferência em rádios, TVs e jornais. Cada capítulo temático dedica ao menos um artigo defendendo mudanças nos veículos de comunicação.

O texto pede a presença de 20% de negros e índios, e de outras etnias, nos programas de rádio e TV, “inclusive em papéis da relevância de protagonistas”. No caso de campanhas publicitárias do governo, a cota mínima pula para 30%. O programa também defende campanhas nas escolas. “Estruturar campanhas educativas de combate à discriminação étnico-racial nas escolas e nos meios de comunicação de massa”. Read more