Exame.com
Continua após a publicidade

“O rebaixamento significa encarecimento do financiamento externo”

Economista explica o que representa a queda no rating e defende a urgência na reforma da Previdência

I
Instituto Millenium

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às, 14h09.

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou, nesta quinta-feira (11), a nota de risco soberano do Brasil, de BB para BB-. Com isso, o país segue sem o selo de bom pagador, apresentando custos elevados em relação a financiamentos externos e afastando a parceria de organizações internacionais com o Brasil.

O comunicado da agência culpa a classe política do país. O atraso na aprovação da reforma da Previdência foi um dos fatores que levaram à queda no rating. De acordo com o economista Julio Hegedus, especialista do Instituto Millenium, as agências de classificação de risco não ajustariam o grau de investimento em ano de eleição mas, diante das incertezas políticas e a demora na implementação do ajuste fiscal do Brasil, a S&P antecipou a medida. Para Hegedus, agora resta torcer para que a decisão contribua para pressionar a aprovação da reforma previdenciária. Ouça abaixo!

[soundcloud url="https://api.soundcloud.com/tracks/382490972" params="color=#ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true" width="100%" height="166" iframe="true" /]